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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Proj de gestão da água no Centro-Sul Fluminense beneficiará toda a região metropolitana do Rio



Visando minimizar os danos já causados e evitar outros futuros por conta da crise hídrica o Instituto Terra de Preservação Ambiental, através da parceria com o Programa HSBC Pela Água, dá início às atividades do Águas do Rio.

O projeto é pioneiro na conservação de águas e florestas no estado em áreas estratégicas para o abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde vivem mais de sete milhões de pessoas atualmente. O lançamento aconteceu no último mês de março e levou mais de 80 voluntários entre ambientalistas, moradores e colaboradores à região Centro-Sul Fluminense

Além do saneamento rural, através da implantação de tanques sépticos, filtros anaeróbicos e sumidouros em 150 casas ribeirinhas, também estão contempladas na ação a restauração florestal de 400.000 mil metros quadrados de áreas degradadas com o plantio de 35 mil árvores nativas da Mata Atlântica nos municípios de Miguel Pereira e Rio Claro-RJ. 

O investimento gira em torno de R$ 1 milhão e vai retirar mais de 30 milhões de litros de esgoto de uma das principais bacias do Rio de Janeiro. A iniciativa, que tem a duração prevista de dois anos, engloba não apenas o cuidado com o meio ambiente, mas também a capacitação das pessoas beneficiadas direta e indiretamente pela ação que acontece às margens dos rios Santana e Piraí - os dois maiores afluentes do rio Guandu. Por serem sub-bacias com maior contribuição natural, os rios localizados no alto trecho, são o foco para implantação de sistemas de saneamento, conservação e restauração florestal. Correspondendo a, aproximadamente, 80% do abastecimento da água do Grande Rio esta região se torna extremamente importante para a manutenção da biodiversidade e recursos hídricos. Um dos principais objetivos do projeto é consolidar medidas para promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, além da preservação do meio ambiente com foco na gestão hídrica responsável e a adesão de parcerias para a construção conjunta de soluções mais abrangentes.

A solução para a questão da qualidade da água no Guandu aparece, necessariamente, na concentração de trabalho do alto para baixo da bacia, resolvendo os problemas de poluição rural direta. A bacia hidrográfica do Guandu ocupa uma área de 360.000 hectares, abrangendo 15 municípios: capital (Rio), Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Japeri, Queimados, Miguel Pereira, Vassouras, Piraí, Rio Claro, Engenheiro Paulo de Frontin, Nova Iguaçu, Mendes, Mangaratiba e Barra do Piraí. Para um dos coordenadores do projeto, o gerente de restauração florestal do ITPA, Abilio Vilela Neto, é importante entender o que motivou a mobilização em um município que fica a 120 km da capital. ''Os rios Santa e Piraí são os maiores contribuintes naturais da  água que abastece a maior parte da capital e vêm da bacia do Guandu. O alto da bacia é de onde vem a água, logo, se ela sai mais acima com uma boa qualidade o investimento no tratamento lá embaixo, para a região metropolitana, é menor. Sendo responsável, também, por 20% da energia elétrica consumida pela mesma região, acreditamos que aqui seja um lugar como esse que precisa receber investimentos, ações de educação ambiental, saneamento rural e restauração florestal, justamente por serem responsáveis pelo nosso desenvolvimento econômico''.

A missão de preservar o meio ambiente 

Atuando há 14 anos como uma organização sem fins lucrativos, o ITPA (Instituto Terra de Preservação Ambiental) já restaurou e segue conservando mais de 100 mil hectares nativos de Mata Atlântica - considerada a floresta tropical mais ameaçada do planeta, contando apenas com 7% de sua cobertura original em estado considerável de conservação. Maurício Ruiz, secretário executivo, define a Organização como ambientalista com militância executiva. ''Somos ambientalistas que não gostam apenas de discutir as soluções, mas, também, de colocá-las em prática. Uma militância que, efetivamente, propõe saídas''. Desde 1998 a entidade visa garantir que a sustentabilidade seja construída por pilares importantes como democracia participativa, valorização da diversidade cultural, preservação da biodiversidade, geração de trabalho e renda, políticas públicas e mobilização. 












Fonte: Trella Comunicação

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Érica Sena
Pensar Eco

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