O
Brasil é destaque mundial quando o assunto é o mercado de florestas
plantadas, com uma área total de 7,8 milhões de hectares.
Hoje, graças a
um sistema de produção sustentável e ao auxílio de tecnologias de alta
eficiência, a atividade garante ao país uma receita bruta de R$ 69
bilhões - número que corresponde a 6% do PIB Industrial e ocupa o quarto
lugar nas exportações brasileiras.
Mesmo
diante de tanta grandiosidade, a tendência é que o país cresça ainda
mais nesse segmento. Isso porque, após assinar a ratificação do Acordo
do Clima, que sela o compromisso com a baixa emissão de carbonos, o
Brasil tem como meta restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares até
2030. O objetivo é incentivar a integração entre culturas, florestas e
pecuária em 5 milhões de hectares e cumprir o Código Florestal,
garantindo, assim, o desmatamento ilegal zero.
Atualmente,
as florestas plantadas são responsáveis por abastecer importantes
cadeias produtivas da economia, como construção civil, geração de
energia, produção de carvão, papel e celulose e movelaria. Entre eles, o
mais estruturado é o setor de papel e celulose, composto por grandes
empresas que, na maioria dos casos, possuem condições de fazer a chamada
colheita mecanizada, com a utilização de sofisticadas máquinas.
No entanto, mesmo com toda a tecnologia disponível, as motosserras sempre terão um destaque na colheita, especialmente em
áreas montanhosas, em propriedades pequenas e em terrenos acidentados,
onde as grandes máquinas não conseguem entrar. Nesse sentido, alguns
pontos merecem atenção, pois a indústria de equipamentos destinados ao
manejo florestal trabalha constantemente para desenvolver ferramentas
capazes de garantir a segurança dos operários.
Por
conta disso, além dos Equipamentos de Proteção Individual (os EPIs),
existem motosserras com sistemas especiais de segurança, que ativam o
freio da corrente caso o operador faça um movimento brusco ou uma
operação errada. Outra tecnologia disponível é o freio acionado de
acordo com a postura - ou seja, se o operador está com punho em uma
posição errada, a corrente e o sabre são travados automaticamente.
Os
médios e pequenos produtores que atuam nesse segmento também são
favorecidos com o avanço das tecnologias. Estão disponíveis no mercado
pulverizadores para fazer o controle de pragas, atomizadores para a
aplicação de insumos e calcário para a correção de solo e roçadeiras
próprias para a desbrota, o que minimiza o esforço físico no trabalho.
Como
podemos notar, a atividade está muito bem estruturada no Brasil,
trata-se de um setor que gera empregos, garante alta lucratividade e
ainda conta com tecnologias de ponta para atender aos diferentes perfis
de produtores. Com
responsabilidade e respeito às normas ambientais que a atividade exige,
certamente o país continuará crescendo e será, cada vez mais, uma
referência mundial em produtividade e manejo de florestas plantadas.
* Mario Fortunato é gerente de produtos da Husqvarna para a América Latina. A empresa é líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.
Fonte:Grupo Image
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Érica Sena
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