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sábado, 25 de setembro de 2010

Norte e Nordeste sofrerão mais com mudanças climáticas, diz IPEA


Mudanças climáticas nas regiões Norte e Nordeste podem aprofundar atuais desigualdades regionais e de renda
 
 As populações das regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas nas próximas décadas se houver agravamento das condições climáticas no Brasil, o que pode aprofundar as atuais desigualdades regionais e de renda.

O diagnóstico consta do Boletim Regional, Urbano e Ambiental número 4, elaborado por pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), e feito com a participação de especialistas de diversos setores no país.


O documento associa os problemas climáticos ao aquecimento global e prevê resultados de longo prazo. A perspectiva macroeconômica traçada pelo estudo indica em uma das simulações que o PIB (Produto Interno Bruto) nacional poderia ser, numa primeira hipótese prevista para 2050, de R$ 15,3 trilhões (no valor do real em 2008). Em outra alternativa, com menos danos para o meio ambiente, poderá chegar a R$ 16 trilhões, se o clima ajudar. 

O Ipea estima o risco de reduções de 0,55% ou 2,3% respectivamente para esses valores. O aquecimento global poderá elevar a temperatura no Norte e Nordeste até 8 ºC em 2100 como consequência do desmatamento da floresta amazônica.

Entre os compromissos assumidos pelo país no Protocolo de Quioto, a redução do desmatamento figura como a contribuição de menor custo. O valor médio de carbono estocado na Amazônia foi estimado em US$ 3 por tonelada ou US$ 450 por hectare.
Se esses valores forem utilizados para remunerar os agentes econômicos poluidores, seriam suficientes para desestimular até 80% a pecuária na Amazônia. Seria possível reduzir em 95% o desmatamento com o custo de US$ 50 por tonelada de carbono, aponta o Boletim Regional, Urbano e Ambiental divulgado pelo Ipea. 


 Fonte: Folha de SP, 22/09

Um comentário:

  1. Olá.

    Esta ideia peregrina de escreverem em "estudos" que "só esta população que vive aqui/ali" é que vai ser afectada é completamente irrealista. Ora se um população for severamente afectada por motivos climáticos, provavelmente muda-se de sítio, isto se não forem masoquistas.
    Outra parte que achei graça foi logo no início do texto eles acharem que há a hipótese de não existir agravamento das condições climatéricas.
    Também continuo sem entender para que continuam a referir Quito, algo completamente inócuo...
    Por fim a Floresta Tropical, existe apenas para nós, animais humanos, deitar-mos abaixo!!! Ou estou enganado?

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Érica Sena
Pensar Eco

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