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domingo, 9 de outubro de 2011

Os 4 Jovens Embaixadores da Bayer 2011 que irão p Alemanha!



1- Embaixadora Mariana Cerca
Projeto auxilia municípios paulistas a destinar corretamente resíduos de arborização urbana

 Estudante Mariana Cerca desenvolve trabalho que beneficiará municípios paulistas com menos de 35 mil habitantes, o que lhe rendeu o título de Embaixadora Ambiental da Bayer.

O projeto de iniciação científica da Mariana Cerca, estudante de Gestão Ambiental da USP-ESALQ, torna possível um diagnóstico dos resíduos da arborização urbana de 74% dos municípios paulistas, ajudando-os a atenderem a recente Política Nacional de Resíduos Sólidos. Por este trabalho, Mariana é uma das vencedoras da 8ª Edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Para desenvolver um plano de gerenciamento de resíduos da arborização, Mariana redigiu o projeto, que foi aceito para ser financiado pela Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). A partir disso, a estudante fez contato com os municípios e aplicou um questionário para tabular dados que irão subsidiar o modelo de gerenciamento, que estará disponível para consulta pública. “A partir desses dados, será montado um modelo com o qual os municípios podem atuar. A melhor destinação dos resíduos solídos da arborização varia de cidade para cidade. Alguns podem destinar para compostagem, indústrias e geração de energia, por exemplo”, explica a estudante de Gestão Ambiental.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos está em vigor há um ano e tem por objetivo a redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, além da destinação final adequada dos rejeitos, entre outras metas. Por isso, o projeto de Mariana vem ao encontro dessa Política ao promover a correta destinação de resíduos sólidos das árvores dos municípios.
O custo médio para disposição dos resíduos nos aterros sanitários é de R$ 68,00 por tonelada, número que poderia ser reduzido com uma destinação correta. De forma geral, os municípios paulistas, que foram alvo do projeto de Mariana, todos com menos de 35 mil habitantes, não sabem como tratar os resíduos das árvores, já 44% não sabem quanto geram, enquanto 32% os deixam a céu aberto e 24% destinam para aterros.
Os resíduos da arborização urbana geralmente vêm das atividades das Prefeituras Municipais que faz o manejo por meio da poda e remoção, e também das concessionárias de energia elétrica, telefonia e TV a cabo. Acidentes naturais como enchentes e vendavais também são responsáveis pela geração de resíduos, que podem ocorrer ainda por depredação humana.

 2- Embaixador Thierry Marcondes
Projeto de compensação de carbono ajuda a preservar a Mata Atlântica em Paraty 

Aluno de engenharia mecânica da UNICAMP, Thierry Marcondes prova que a matemática pode ser sustentável e é o mais novo Embaixador Ambiental da Bayer
O projeto Carbono Compensado – uma parceria entre o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Artes (LEPAC) e a UNICAMP – foi desenvolvido para complementar a ação de reflorestamento conhecida como Arborização da Rodovia Rio-Santos, em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. A participação do estudante de engenharia mecânica da UNICAMP, Thierry Marcondes, foi responsável direta com o plantio de duas mil árvores em dois anos, além da neutralização de 350 toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa. Com tal feito, o jovem de 23 anos foi escolhido como um dos vencedores da 8ª edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Após um pedido da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA) de Paraty para estimar quantas árvores deveriam ser plantadas para compensar as emissões de gases causadores de efeito estufa, o LEPAC criou o projeto Carbono Compensado.
Sem fins lucrativos, a ação tem a participação comunitária, contando com doações de empresas que aderiram ao programa. Thierry participou divulgando o projeto e prestando serviços de auditoria para diversas empresas da região para conhecer o impacto das emissões de CO2, além de entender como funcionam as calculadoras de carbono neutro, disponíveis em vários sites. O estudante aplicou seus conhecimentos de engenharia e matemática para desenvolver uma metodologia de cálculo e plantio que se adequasse melhor à região sul do Rio de Janeiro.

Com a ação do jovem embaixador, o projeto Carbono Compensado – LEPAC-UNICAMP já tem a sua própria certificação e seu próprio método de medição, o que acelerou a adesão de empresas da região na compensação do CO2 por meio do plantio de árvores. As mudas são plantadas de acordo com o projeto pioneiro, o Arborização da Rodovia Rio-Santos, responsável por mais de 12 mil árvores ao longo dos últimos 10 anos
“O projeto também conscientiza as pessoas do município e principalmente as empresas sobre os problemas causados pela poluição e pelos gases causadores do efeito estufa. Desta forma, ajudamos a manter a Mata Atlântica na região e evitar que queimadas se alastrem em direção a floresta que é tombada pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Conseguimos reduzir a média de queimadas anuais de 100 para 26”, conclui Marcondes.

3-Embaixador  Alexandre Braz
Instituto Muda transforma o conceito de reciclagem em condomínios
Projeto amplo de gestão de resíduos com treinamento específico dá prêmio de Embaixador Ambiental da Bayer ao estudante paulista Alexandre Braz.
Com seu Programa de gestão de resíduos em mais de 35 condomínios na cidade de São Paulo, o Instituto Muda já treinou e conscientizou 2.380 famílias e reciclou 91 toneladas de lixo que seriam descartadas indevidamente. O projeto, criado por Alexandre Braz, tornou o estudante de pós-graduação em Liderança de Equipe e Gestão de Projetos da ESPM em um dos vencedores da 8ª Edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
“A ideia do Instituto surgiu em 2007 e foi inspirada no Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus (realizou trabalho de microcrédito em Bangladesh e foi agraciado com prêmio, de reconhecimento mundial, em 2006). Eu também queria trabalhar com uma atividade socioambiental”, explica Braz. E conseguiu: hoje o Instituto Muda cuida de toda a cadeia para a correta destinação dos resíduos de condomínios, desde a operação logística até o treinamento de pessoal. Até o momento, durante a evolução do Instituto Muda, foram recicladas nove toneladas (t) de revistas, 22t de Tetrapak, 23,5t de plásticos, 16,5t de vidro, 14,5t de alumínio e 2t de ferro.
O trabalho de Alexandre poderá mudar a realidade do tratamento de resíduos em todo o país, já que a verticalização urbana vem aumentando em todas as localidades. No entanto, não há outro lugar onde esteja tão presente quanto em São Paulo: a cidade abriga mais de 27 mil condomínios que produzem 16 mil toneladas de lixo diariamente, mas somente 3% desse total são destinados para a reciclagem.
Primeiramente é feito o diagnóstico do condomínio, avaliando-se quantas pessoas e atividades estão envolvidas no processo. Depois, coletores feitos com aparas de tubo de creme dental são implementados e, em seguida, é realizado o treinamento com moradores e funcionários para que toda a teoria da coleta seletiva seja posta em prática de maneira eficiente. Os materiais didáticos são distribuidos em todos os andares, para cada unidade e para cada funcionário.
Com tudo em ação, os resíduos são analisados quantitativa e qualitativamente, em uma triagem feita no Instituto Muda, que também realiza a correta destinação dos mesmos para reciclagem.  “A coleta seletiva foi a chave do sucesso do Instituto Muda, já que muitas das cooperativas não são tão bem organizadas. Com a nossa central de triagem e a correta destinação, conseguimos evoluir”, explica o estudante, que é presidente e também é diretor comercial e financeiro do Instituto.
O trabalho desenvolvido pelo Instituto Muda levou a entidade a vencer outros prêmios, além Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, como: Geração Mudamundo (da ONG Ashoka), Iam Jovem Empreendedor (da Universidade Anhembi Morumbi) e Internacional Elays (conferência Think&doThank).


4- João Paulo Amaral
Bike Anjo propõe alternativa sustentável de mobilidade urbana 







João Paulo Amaral fundou o programa que promove a bicicleta como meio de transporte
alternativo com emissão zero de carbono. Sua iniciativa  lhe rendeu o prêmio de
Jovem Embaixador Ambiental da Bayer

Promover aulas de como utilizar corretamente a bicicleta como meio de transporte na maior cidade do Brasil; conseguir, em seis meses, a adesão de 100 voluntários; e espalhar a ideia por outras 15 cidades foram os resultados obtidos pelo projeto Bike Anjo, do estudante João Paulo Amaral. Com esta ação, o jovem de 24 anos, aluno de Gestão Ambiental da USP, foi escolhido um dos vencedores da 8ª Edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
A cidade de São Paulo é conhecida pelos grandes congestionamentos e sua frota com mais de sete milhões de veículos. A bicicleta é uma alternativa que ocupa menos espaço e por muitas vezes, pode ser mais rápida que as quatro rodas. No entanto, dicas de segurança são fundamentais para a locomoção em meio ao tráfego, principalmente de uma grande cidade.
“Há uma barreira cultural que deve ser quebrada para que as pessoas tomem a iniciativa de começar a usar a bicicleta como meio de transporte. Para isso, é necessário maior investimento em educação e orientação para os cidadãos”, explica João Paulo Amaral. Por isso, ele decidiu entrar em ação com o Bike Anjo, que é um grupo de ciclitas apaixonados e que ajudam pessoas que querem aprender a andar de bicicleta correndo menos riscos.
As orientações do projeto aos iniciantes vão desde a assistência na escolha dos melhores trajetos, acompanhamento dos ciclistas em seus primeiros percursos, conselhos sobre manutenção básica das bicicletas e medidas de segurança no trânsito. De acordo com o estudante, o percurso em grupo ou com uma companhia traz mais segurança e confiança aos ciclistas, quebrando alguns tabus e medos dos iniciantes. O contato é feito pelo blog do Bike Anjo (bikeanjo.wordpress.com) e, em um prazo de 15 dias, o ciclista recebe uma mensagem conectando ele com um voluntário mais próximo de sua região.
Desde dezembro de 2010, mais de 200 pedidos já foram atendidos, graças à iniciativa do estudante, que não tem qualquer tipo de financiamento ou patrocínio. “Pensamos em obter recursos a partir da venda de produtos de divulgação e acessórios para bicicleta. Queremos também oferecer o serviço a instituições privadas, que pagariam pelas aulas de seus funcionários ou clientes”, planeja João Paulo.








Fonte: Prog Jovens Embaixadores Ambientais Bayer 2011

Parabéns a todos vencedores. Ótimos projetos, não acharam?
Vou conhecê-los de perto!! Obaaaa!
Até sábado Embaixadores!!
Érica Sena


Um comentário:

  1. Oi Érica,

    Obrigado pela menção!
    Fico muito contente de saber que te conhecerei pessoalmente.

    Grande abraço,

    JP Amaral
    Bike Anjo

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Érica Sena
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