sexta-feira, 17 de julho de 2009

Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo


Só no Brasil, produção energética seria 14 vezes superior à demanda.
Especialista do Inpe, no entanto, vê exagero nos dados da . /

O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo publicado na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”. A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de . A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o . No Brasil, se os cálculos do estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o em todas as suas formas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do , Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da em todo o mundo. “Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual”, aponta McElroy.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em , pondera que o leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de . “Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.” dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da consumida no país é gerada por vento.

*Com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”. Via G1
Fonte: Eco4planet

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Érica Sena
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