domingo, 2 de agosto de 2009

Achim Steiner: Diretor do PNUMA

A Época desta semana está recheada de boas reportagens, destacando-se a entrevista de Achim Steiner, a reportagem sobre os fretados, e sobre a pecuária ilegal. Vale a pena ler!

Se puder leia!!! Época desta semana.

Bem, mas por enquanto irei falar sobre a entrevista feita pela revista Época a Achim Steiner:Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente-( PNUMA), nascido no Brasil e naturalizado alemão e criador do Plano New Green Deal ( Novo pacto verde).
Segundo ele, o mundo vive duas crises: a financeira e a ambiental, sendo a saída para ambas é o investimento em TECNOLOGIAS LIMPAS e EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, diminuindo assim as emissões de gases estufas para atmosfera, e consequentemente o aquecimento global.

O que mais me chamou atenção na leitura da entrevista foi a fala, na qual a energia renovável já está empregando mais pessoas do que a indústria do petróleo e do gás.
Ele aproveita para fazer uma crítica ao governo brasileiro, que para estimular a economia aumenta os incentivos para compra de automóveis, já que esta área gera muitos empregos, ao invés de incentivar a economia verde( energias renováveis, tecnologias limpas).


Vc sabe qual o significado de:
  • Tecnologias limpas: são processos que geram muito pouco, ou 0% de resíduos, além disso usam recursos renováveis de baixo ou nenhum impacto ambiental.As tecnlogias que se opõem a essas são as "fim de tubo".
  • Eficiência energética-Poupa recursos naturais, como o petróleo e o gás. Diminui custos de produção. Possibilita a produção de bens cada vez mais baratos e competitivos. Melhora o desempenho econômico de empresas. Reduz a necessidade de se investir em infra-estrutura e energia, pois é mais barato conservar do que gerar energia. Garante mais verba para ser destinada a outros fins,etc. (Petrobrás)
Site Pnuma: http://www.brasilpnuma.org.br

Bem, acho que o Brasil tem que mudar essa visão e aproveitar a crise para repensar numa economia sustentável para o futuro.
Érica Sena

Fonte: Revista Época, nº585