A Bertin S. A. anunciou que não comprará mais gado de fazendas com desmatamentos ocorridos a partir de 22 de junho de 2009. A empresa também se comprometeu a tirar de sua lista de fornecedores propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Áreas Protegidas. A Bertin é a maior exportadora de couro do mundo e a segunda maior fornecedora de carne do Brasil para o mercado mundial.
A decisão da Bertin coloca dois pesos pesados da indústria de processamento bovino no país engajados na luta pelo fim do desmatamento na Amazônia.
O outro é o Marfrig, quarto maior frigorífico brasileiro, que logo após o lançamento do relatório do Greenpeace ‘A Farra do Boi na Amazônia’, assumiu os mesmos compromissos. A Marfrig, por sinal, no seu último relatório trimestral aos acionistas, incluiu uma auditagem independente comprovando que ela está seguindo à risca a nova política. “A decisão da Marfrig abriu a porteira para a modernização da pecuária brasileira”, disse Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
É bom lembrar que não só os frigoríficos, se "preocupam" em acabar com o desmatamento na Amazônia, mas também as principais empresas comercializadoras de soja ligadas à Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional das Empresas Exportadoras de Cereais (Anec), já que se comprometeram em não comprar soja da safra 2008-2009 que tenha provocado desmatamento na Amazônia.
Muito bom....as coisas estão mudando para melhor!!!!!! Valeu Greenpeace!!!
ÉRICA SENA
Fonte: Greenpeace
http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/noticias/bertin-segue-o-exemplo-do-marf
http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/moratoria-da-soja
Que ótimo ler notícias desse tipo.
ResponderExcluirQue venham mais e em maior quantidade!
E mais uma vez o Greenpeace demonstrando a sua força de persuasão.
Mari BR