Futuro do clima depende de mudança cultural da sociedade
Afirmação é do embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, durante painel na Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental
Independente do acordo que deverá ser firmado na próxima Conferência do Clima, que será realizada em dezembro na Dinamarca (a COP-15), uma mudança no comportamento da sociedade mundial será decisiva para frear as ações de degradação do meio ambiente.
Este foi o consenso apontado pelos participantes do painel “A Evolução do Protocolo de Kyoto e a expectativa do Brasil em Copenhague”, realizado nesta quarta-feira (26), dentro da Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental.
“Nada irá funcionar se não houver mudança na mentalidade das pessoas”, afirmou o embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Sérgio Serra. Para ele, as negociações que ficaram estagnadas nos últimos 30 meses avançaram durante a pré-conferência, realizada este mês em Bonn, na Alemanha, mas os números apresentados ainda são modestos. “As diferenciações se darão pelas ações e, neste sentido, o Brasil pretende levar números ambiciosos para a COP-15”, reiterou.
O Brasil deverá levar à Conferência do Clima metas orientadas pela Ciência, partindo das seguintes premissas:
Afirmação é do embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, durante painel na Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental
Independente do acordo que deverá ser firmado na próxima Conferência do Clima, que será realizada em dezembro na Dinamarca (a COP-15), uma mudança no comportamento da sociedade mundial será decisiva para frear as ações de degradação do meio ambiente.
Este foi o consenso apontado pelos participantes do painel “A Evolução do Protocolo de Kyoto e a expectativa do Brasil em Copenhague”, realizado nesta quarta-feira (26), dentro da Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental.
“Nada irá funcionar se não houver mudança na mentalidade das pessoas”, afirmou o embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Sérgio Serra. Para ele, as negociações que ficaram estagnadas nos últimos 30 meses avançaram durante a pré-conferência, realizada este mês em Bonn, na Alemanha, mas os números apresentados ainda são modestos. “As diferenciações se darão pelas ações e, neste sentido, o Brasil pretende levar números ambiciosos para a COP-15”, reiterou.
O Brasil deverá levar à Conferência do Clima metas orientadas pela Ciência, partindo das seguintes premissas:
De acordo com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, as emissões brasileiras deverão ser reduzidas a partir das modificações do uso do solo e baseado em desenvolvimento de baixo carbono. Floresta A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Khan Ribeiro, disse que o Brasil pretende negociar os interesses do País levando em conta a manutenção dos sistemas climáticos. “Não podemos comprometer o crescimento do Brasil, mas também não podemos comprometer a segurança climática”, comentou. O País trabalha com uma mudança limite de 2º C para alterações climáticas suportáveis e adaptáveis. Segundo Suzana Ribeiro, o governo enxerga a importância da participação do setor produtivo na discussão e a necessidade de redução de volume expressivo no desmatamento da Amazônia. O consultor do clima, Fábio Feldmann, fez uma análise do debate desde os primeiros movimentos mundiais realizados nos anos 90 do século passado, tendo como marco a Eco-92. “Aquela imagem mostrando o buraco na camada de Ozônio foi determinante para a criação do debate”, recuperou. Entretanto, ele lembrou que até agora pouco se sabe sobre os impactos do aquecimento global. “E temos pouco tempo para mitigar a emissão de gases de efeito estufa”, alertou. Para o especialista, é preciso pensar em mecanismos imediatos de implementação. Sociedade O diretor do Departamento de Infraestrutura-Energia (Deinfra-Energia) da Fiesp, César Luis de Godoy Pereira, argumentou que o posicionamento brasileiro não será apenas uma ação do governo. “Toda sociedade, inclusive a indústria, está participando deste processo. Portanto, será uma decisão do governo com a sociedade”, pontuou. Pereira lembrou que o Brasil poderá ganhar muito com os créditos de carbono que os países com metas que deverão ser cumpridas, especialmente por países ricos. O segundo vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Sabino Ometto, a Fiesp, articulada com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), está trabalhando para a definição de um posicionamento da indústria sobre as mudanças climáticas. “O brasileiro tem muita boa vontade e conscientização sobre o assunto. Entendemos que a negociação internacional não será fácil, e por isso, envolvemos cinco áreas”, comentou. O grupo de trabalho envolve os seguintes departamentos da Fiesp: Competitividade e Tecnologia; Economia; Agronegócio; Meio Ambiente; Infraestrutura-Energia; e Relações Internacionais e Comércio Exterior. http://www.fiesp.com.br/socioambiental/ http://www.fiesp.com.br Fonte: Fiesp |
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Érica Sena
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