Em 2006, a equipe do professor Michel Maharbiz, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estava estudando samambaias, tentando descobrir como funcionam os microcanais que estas plantas usam para transportar água.Eles descobriram que a planta usa a evaporação da água para ejetar seus esporos. Isso significa que a planta transforma um tipo de energia em outro, uma definição bem básica de um motor - veja mais detalhes em Motor movido a evaporação é inspirado em folha de samambaia.
Folha artificial de vidro
Essa mesma equipe descobriu que é possível usar o mecanismo dos microcanais dos vegetais, responsáveis por transportar a água da raiz até a folha mais alta da planta, para gerar eletricidade. Usando as mesmas técnicas empregadas para a criação dos microcanais do biochips, os pesquisadores criaram a sua "folha sintética," feita inteiramente de vidro e permeada por canais que imitam os canais internos das folhas biológicas. (...)
A folha sintética não é muito eficiente na produção de eletricidade, gerando algo em torno de 2 microwatts por centímetro cúbico, o que é muito menos do que é capaz de gerar uma célula a combustível e nem mesmo a torna uma rival direta das células solares.
Mas as folhas artificiais podem ser usadas como um mecanismo complementar para geração de energia. Por exemplo, o calor que incide sobre os painéis solares pode ser aproveitado para forçar a transpiração das folhas artificiais, gerando um adicional de eletricidade que otimizaria a eficiência total da usina solar.(08/8)
Fonte: Site Inovação Tecnológica e Ambiente Brasil
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Érica Sena
Pensar Eco