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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Crescimento chinês com combustível fóssil é insustentável


Se a economia da China continuar a expandir-se rapidamente e a depender de carvão e outros combustíveis fósseis até meados deste século, seu consumo de energia será insustentável, diz um estudo realizado por instituições de pesquisa. O trabalho de dois anos, realizado com o apoio do grupo americano Energy Foundation e da organização ambientalista WWF, também afirma que se a estrutura de uso de energia da China não mudar, suas emissões de gases causadores do efeito estufa chegaria a 17 bilhões de toneladas ao ano até 2050. Isso seria 60% das emissões globais totais e o triplo da produção chinesa atual. "Se o modo atual de desenvolvimento econômico perdurar, o consumo chinês de combustíveis fósseis será chocante", disse o estudo, intitulado Caminhos de Desenvolvimento de Baixo Carbono da China para 2050. Os pesquisadores afirmam que o aquecimento global será um desafio maior para a China que para muitos outros países, com suas cidades desenvolvidas da Costa Oeste lutando contra a elevação do nível dos mares, e as áreas rurais sofrendo com escassez de água. Embora o estudo não reflita formalmente a opinião do governo chinês, ele foi executado por um grupo de destacados especialistas que pertencem a instituições governamentais. E se segue a comentários do primeiro-ministro Wen Jiabao, que disse que o governo acelerará um afastamento dos combustíveis fósseis. Líderes internacionais esperam chegar a um acordo nas Nações Unidas sobre a mudança climática em Copenhague, em dezembro. A China vem evitando se comprometer com metas de cortes de emissão de CO2, dizendo que os países ricos têm uma responsabilidade histórica e precisam arcar com ela. Usando dados sobre as tendências de consumo do consumo de energia de 2002 a 2008, o estudo diz que o consumo de energia da China poderá exceder 100 bilhões de toneladas de carvão em 2050, mais do que o planeta é capaz de sustentar e muito mais que os 16,1 bilhões de toneladas que o planeta todo consumiu em 2008. Mas o relatório diz que com o investimento maciço em tecnologias de baixa emissão de carbono e o uso de energia renovável e nuclear em larga escala, as emissões chinesas poderão retornar ao nível de 2005 até 2050. As projeções baseiam-se na pressuposição de que a economia chinesa crescerá a uma taxa anula de 8,8% de 2005 a 2020, e então a 6% de 2020 a 2035 e de 4,4% de 2035 a 2050. (Fonte: Estadão Online)

Fonte: Ambiente Brasil, 17/9

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Érica Sena
Pensar Eco

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