O documento divulgado na quinta-feira, 17 de setembro, informa que evidências científicas indicam que um aumento de temperatura para 2°C trará consequências graves para o planeta, principalmente para os países em condições sociais mais vulneráveis. Segundo a WWF, os eventos climáticos extremos como ciclones, enchentes e secas podem ficar cada vez mais fortes e mais frequentes, sendo que essas nações seriam as mais afetadas por não terem recursos financeiros e tecnológicos disponíveis para enfrentar os desastres provocados por esses eventos.
Tendências indicam que países mais vulneráveis socialmente sofrerão mais com o aquecimento global/Foto: leo.eloy
“É importante ver a comunidade científica empenhada em mandar um recado claro para os governantes mundiais”, destacou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. “Estamos às vésperas de importantes encontros de cúpula como a Assembléia-Geral da ONU e o G-20, e cada sinal que os chefes de estado fazem de que irão realmente comprometer recursos e esforços para deter o aquecimento global no prazo necessário é um grande passo em direção a um acordo justo, eficiente e ambicioso em Copenhague, em dezembro”, completou.
Entre os seis cientistas brasileiros que se manifestaram, cinco são autores do 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), sendo eles: Carlos Afonso Nobre, José Antonio Marengo, Paulo Artaxo, Roberto Schaeffer e Suzana Kahn Ribeiro. O presidente do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luis Pinguelli Rosa, também assinou o documento.
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Fonte: EcoD
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Érica Sena
Pensar Eco