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sábado, 17 de outubro de 2009

Contato com a natureza aproxima a população das questões ambientais e promove a conservação da biodiversidade

Ecoturismo e a consciência ambiental
 
Através da aproximação física e afetiva entre cidadãos e seus patrimônios históricos e naturais, o ecoturismo é uma das formas mais eficientes de promover a responsabilidade sócio-ambiental. No quesito, Minas Gerais é referência entre os estados brasileiros, tanto por sua biodiversidade, quanto por suas políticas públicas preservação. Com uma vegetação composta majoritariamente por paisagens da Mata Atlântica e do Cerrado, apresenta belas espécies da flora e da fauna, além de sítios arqueolgicos de inestimável valor.

    Atualmente, o estado possui 34 parques sob responsabilidade do poder público, sendo sete deles abertos à visitação, com infraestrutura para turismo e pesquisa científica. A eles, o manutenção da mata virgem e do equilíbrio ecológico. Esta é também uma das contribuições do Governo de Minas Gerais para o combate dos efeitos do aquecimento global no planeta. Para se ter uma idéia, asmatas nativas são responsáveis pelo seqüestro de 1,5 bilhão de
toneladas de gás carbônico da atmosfera por ano.

 Entre os parques, destaca-se a Serra do Espinhaço, reconhecida, há quatro anos, como reserva mundial da biosfera pela Unesco. Neste complexo de montanhas, com 3 milhões de hectares de área, esta localizado um dos mais importantes viveiros de aves e um herbário, que
facilita a identificação das diversas espécies de plantas.
  Vale ressaltar que, das 553 reservas da biosfera reconhecidas pela Unesco, sete estão no Brasil, entre elas a Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, três biomas que formam a vegetação de Minas Gerais.

Segundo os órgãos de proteção, estes espaços são fundamentais para o desenvolvimento de uma consciência ambiental e cultural. Locais quealém de muita beleza natural, narram a história ambiental do pais.

Já o Parque do Itacolomi proporciona o contato com a memória econômica, cultural e social do estado, em relação direta com as belezas de sua fauna e da flora. Nele, foi inaugurado recentemente o Museu do Chá, que resgata a história da plantação de chá do século
passado, abandonada após a Segunda Guerra Mundial. Além dos maquinários, os visitantes encontram fotos e objetos de época e umdocumentário apresentando a história do chá, desde sua origem na Chinaaté a sua introdução na região de Ouro Preto.

Outros cinco parques estaduais também estão abertos ao público: Ibitipoca, Nova Baden, Rio Preto, Serra do Brigadeiro e Serra do Rola-Moça. Todos são áreas de proteção ambiental sob a tutela do Instituto Estadual de Florestas (IEF).
 Mais 27 Parques Estaduais estão sendo criados pelo Governo de Minas Gerais para que também estejam habilitados a receber o público. Em consonância, o estado tem investido na conservação de áreas protegidas e na fiscalização ao desmatamento de vegetação nativa, o maior causador do efeito estufa no Brasil, fato que ainda coloca o país entre os cinco maiores emissores de gases no mundo.


Mais informações: site do IEF: http://www.ief.mg.gov.br/

Secretaria do Meio Ambiente de Minas Gerais: http://www.semad.mg.gov.br/

 No Blog do Governo de Minas Gerais(: http://blog.mg.gov.br/) há um post sobre mais um desses Parques: o Pq Estadual do Rio Doce...leia abaixo:

       São 248 km para chegar ao Parque Estadual do Rio Doce, partindo da capital mineira. Um percurso que comprova-se valer a pena logo na primeira visão do parque. Uma imensidão de verde toma conta dos olhos e os grandes lagos embelezam esse patrimônio natural.
Com árvores centenárias e madeiras nobres de grande porte, o PERD foi criado na década de 1930 pelo Bispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, que na época já preocupava-se com a exploração das florestas pelas empresas siderúrgicas. Atualmente, mesmo situado nos limites de um pólo industrial mineiro – Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga – o parque é uma Unidade de Conservação e por isso está protegido.
Parque Estadual do Rio Doce

   A Lagoa Dom Helvécio é a mais conhecida e frequentada 
do Parque do Vale do Rio Doce
Um dos grandes atrativos são os 40 lagos que ocupam cerca de 10% da extensão total do parque. A mais conhecida é a Lagoa Dom Helvécio ou Lagoa do Bispo, onde pratica-se pesca, barco e remo. De acordo com o Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o PERD é um dos três maiores sistemas de lagos do Brasil.
Quem gosta de ficar um tempo maior apreciando a natureza tem a oportunidade de desfrutar da área de camping que foi reaberta no ano passado. No total, a área tem capacidade para 250 barracas com instalações sanitárias, pias, restaurantes e churrasqueiras. Além disso, está situado no parque um Centro de Informação e Educação Ambiental e Biblioteca.
Parque Estadual do Rio Doce
As lagoas ocupam 10% da área total do parque sendo atracões à parte

                           Tradição retomada
Dom Hélvecio, em sua primeira viagem à região do parque, foi acompanhado de cavaleiros que pediam por proteção contra um surto de malária que acontecia na época. Assim, o bispo instituiu uma romaria que acontecia em uma igrejinha à beira da lagoa, onde a imagem de Nossa Senhora da Saúde permanecia. Todo o ano, no dia 21 de agosto, era realizada um missa especial para as vítimas da malária que fazia com que os romeiros embarcassem em canoas para atravessar a lagoa.
Após um acidente em um dos embarques a festa foi suspensa. Somente em 1993, quando o parque foi reaberto ao público retomou-se a tradição com a primeira romaria ecológico-religiosa Dom Helvécio. Atualmente, todos anos, cavaleiros de Marliéria e Timóteo se reúnem e vão rumo ao parque onde é celebrada a missa solene.

Este post foi uma dica de Leonardo Sacco, assistente do Núcleo de Disseminação e Mídia Social da WebCitizen
www.webcitizen.com.br.
 
 
 Parabéns Minas !!
 ÉRICA SENA 

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Érica Sena
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