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sábado, 24 de outubro de 2009

Leitor do Pensar Eco bota a boca no trombone!!


 Recebi um email da Flávia no qual ela nos divulga ações não ambientalmente corretas! Veja isso...



 Leia o artigo abaixo!!!


Ferrous negocia siderúrgica com Baosteel e ArcelorMittal
23/10/2009 - 00h00 ( - A Gazeta)
Abdo Filho

Os chineses da Baosteel e o grupo ArcelorMittal negociam com o fundo de investimentos estrangeiros Ferrous uma parceria para a construção de uma siderúrgica em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Espírito Santo. Essa já é a segunda planta de aço reservada para a região: o outro projeto, da Vale, deverá ser baseado em Anchieta.

O projeto da usina da Ferrous, com capacidade de produzir 8 milhões de toneladas de aço por ano, faz parte do complexo industrial e logístico que o fundo vai começar a erguer em março de 2011. Ainda estão previstas três usinas de pelotização, um porto e um mineroduto de 400 quilômetros que trará a matéria-prima de Minas Gerais. Um investimento de US$ 4,8 bilhões, sem contar a siderúrgica.

ArcelorMittal e Baosteel, que, no final do ano passado, foi impedida de construir uma siderúrgica em Anchieta por problemas ambientais, são duas das várias companhias que mantêm abertas conversas com a Ferrous sobre a parceria. A informação foi dada pelo conselheiro da Ferrous, Jorio Dauster, e pelo diretor de Operações da companhia, Antonio Rigotto, que ontem estiveram em Vitória para um evento do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

"Nosso presidente (Mozart Litwinski) está na China negociando com várias empresas, entre elas a Baosteel, maior siderúrgica da China. A ArcelorMittal também está na briga e pode sim ser nossa parceria nesse projeto", revelou Rigotto.

A Baosteel estaria em vantagem pela disposição do governo chinês de investir em dólar. Segundo os analistas, o governo socialista, com reservas acumuladas de US$ 2,3 trilhões, está apreensivo com esse dólar ladeira a baixo. Uma das formas de barrar essa destruição de riquezas seria investindo no exterior.

Dauster disse que executivos da Ferrous também já conversaram com grandes companhias japonesas e sul-coreanas. "É um trabalho delicado, várias delas já vieram ao Brasil ver as nossas minas. É um casamento, ninguém se torna sócio antes de conhecer as minas. Aliás, também estamos negociando parcerias para as três usinas de pelotização que vamos construir".

"Os grandes projetos de expansão em andamento hoje no mundo estão na costa do Espírito Santo e do Rio. O que se vê hoje é uma migração da siderurgia para os países que produzem o minério"
Jorio Dauster , Conselheiro da Ferrous

"Nosso presidente está na China negociando com várias empresas, entre elas a Baosteel. A ArcelorMittal também está na briga e pode, sim, ser nossa parceira nesse projeto"
Antonio Rigotto , diretor da Ferrous

Demanda só voltará ao nível pré-crise em 2011
O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, disse ontem, durante entrevista coletiva, em Belo Horizonte, que a demanda por produtos siderúrgicos só voltará aos níveis de 2008 - antes da crise financeira internacional - ao longo de 2011. Antes do agravamento da crise, a Usiminas vinha produzindo a um ritmo de 2 milhões de toneladas de produtos por trimestre. "Não acredito que o nível de demanda atingido em 2008 volte antes do final de 2011", disse o executivo. Este é o principal argumento, segundo ele, para que a companhia adie a decisão da instalação de uma nova unidade no município de Santana do Paraíso (MG), com capacidade para a produção de 5 milhões de toneladas de placas de aço. A companhia também não tem a perspectiva de religar o alto forno nº 1 em Ipatinga que foi abafado no final de 2008.

Obra deve começar em dois anos
Com os processos de licenciamento ambiental já bem encaminhados, os executivos da Ferrous esperam começar as obras do complexo minerador, logístico e siderúrgico, localizado em Presidente Kennedy, em março de 2011. Durante as obras, serão gerados 5,5 mil empregos, e a operação do porto abrirá mais de 800 postos. Só o investimento destinado ao porto e às três usinas de pelotização, com capacidade de produzir 7 milhões de toneladas de pelotas cada, bate nos US$ 4,8 bilhões.

O porto estará pronto para testes em outubro de 2013. A companhia espera começar a carregar navios em janeiro de 2014. Pelo menos uma pelotizadora deve ser entregue também em 2014. "Há condições para que as pelotizadoras entrem em operação no período técnico após janeiro de 2014", disse o diretor de Desenvolvimento e Operação da Ferrous, Antonio Rigotto.

O executivo garantiu que a companhia vai dar preferência aos fornecedores capixabas. "Não compramos fora o que podemos comprar aqui dentro. Esse é o nosso lema". Segundo Rigotto, esse é um dos pontos positivos da proximidade com projeto siderúrgico que a Vale quer implantar em Anchieta. "Quando você tem a concentração de atividade numa determinada região, você tem desenvolvimento de mão de obra, de fornecedores e de uma cultura. Estar próximo dessa futura siderúrgica da Vale só vai nos ajudar".

Conselheiro da companhia, Jorio Dauster disse que os litorais capixaba e fluminense são pontos altos do crescimento da siderurgia mundial. "Companhias poderosas estão indo para Espírito Santo e Rio de Janeiro. São dois dos principais focos mundiais de expansão". O executivo garantiu que tudo o que está sendo dito e projetado pela Ferrous sairá do papel. "Temos um caixa de US$ 500 milhões, e ninguém está aqui de brincadeira".

Os projetos
Cronograma. O processo de licenciamento ambiental já está em andamento e, efetivamente, segundo os executivos do grupo, o início das obra depende apenas da concessão das licenças. De maneira inovadora, a Ferrous entrou com pedido de licença para todos os projetos: porto, três usinas, mineroduto e siderúrgica. Mesmo que as obras não comecem imediatamente, as licenças já estarão dadas. A companhia espera iniciar as obras em março de 2011.

Operação. O início da operação do porto está previsto para janeiro de 2014 e deverá ocorrer junto com o mineroduto. As três usinas de pelotização, que terão 7 milhões de toneladas de capacidade de produção cada uma delas, serão construídas em parceria. O grupo ainda busca parceiros.

Emprego. A previsão é de que sejam contratadas 5,5 mil pessoas para a construção do porto e 800 para a sua operação; além de 4 mil para construção do mineroduto nos três Estados (Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro).
 Segundo a Lilian, leitora do Blog, me enviou por email esse artigo e o seu desabafo sobre o assunto:
APENAS NÃO ESTÃO CONTANDO NESTA MATÉRIA, QUE SERÁ OUTRA MINERAÇÃO PRÓXIMA A CMD (GUANHAES/FERROS) E QUE A ÁGUA PARA ESSE NOVO MINERODUTO SAIRÁ DO MESMO RIO SANTO ANTÔNIO.
A ÁGUA SERÁ SUFICIENTE PARA 02 MINERODUTOS?
VAI SOBRAR PARA A POPULAÇÃO?
                                             Flavia Lilian

  É Lilian, o aspecto ambiental é sempre menosprezado em favor do aspecto econômico, não é???


  Obrigada pelo email,
Érica Sena

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Érica Sena
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