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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais notícias sobre a Transposição do Velho Chico!!




São Francisco sofre também com a poluição
Para os pescadores do Rio São Francisco, os meses de setembro e outubro sempre foram tempo de fartura. Por causa da proximidade com o período de reprodução, a concentração de peixes fica maior. Mas este ano o Velho Chico não tem sido generoso. A poluição, as usinas hidrelétricas e a pesca predatória afetam a biodiversidade nas águas, visitadas pelo presidente Lula nos últimos dias. Cerca de 2,5 mil trabalhadores tiram o sustento do rio em Pirapora, Buritizeiro e Ibiaí, no Norte de Minas. Eles têm visto a renda cair à medida que as condições do rio pioram. Análises mostram excesso de elementos poluidores. Para ambientalistas que trabalham na região, os peixes estão sendo envenenados e os investimentos na despoluição ainda são lentos - O Globo, 18/10, O País, p.12.

Para desalojados, obra gera dúvida sobre futuro

O projeto de transposição do Rio São Francisco hoje uma mistura de temor e esperança para os nordestinos. Enquanto o governo promete que a transposição beneficiará 12 milhões de pessoas, a indagação de parte delas é quando essa água realmente chegará às suas torneiras. E, para pelo menos 2.800 famílias, a obra significa o sepultamento do passado e a incerteza do futuro. Segundo o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, todos foram compensados como determina a lei. Esse, no entanto, não é o entendimento de comunidades indígenas dos municípios de Santa Maria da Boa Vista e Orocó (PE) e Curaçá (BA). Elas anunciam a deflagração de uma campanha que buscará, por meio de manifestações públicas, pressionar o Supremo Tribunal Federal para que julgue ações pendentes contra a transposição - O Globo, 18/10, O País, p.13.

Para bispo, 'revitalização do rio é marolinha'
Crítico da transposição das águas do rio São Francisco, o bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio fez duas greves de fome contra a transposição, em 2005 e 2007. Nos últimos dias, quando uma comitiva presidencial visitou a região -passando também por Barra-, o bispo não estava na cidade. Mas organizou à distância um protesto no dia da visita de Lula. "O projeto de transposição segue como um tsunami violento. Está lá o Exército desmatando tudo, passando por cima de vilas e aldeias, de roças e de gado, para garantir o trabalho. E as obras de revitalização, que são essenciais para a vida do rio São Francisco, são marolinhas, coisas insignificantes", diz Cappio em entrevista - FSP, 17/10, Brasil, p.A10. 
 
Fonte: Manchetes Socioambientais-ISA (19/10)

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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