O lixo que não é lixo
Novos hábitos nas residências impulsionam a grande onda da reciclagem, indispensável na luta contra o aquecimento global
Texto: Sérgio Adeodato
|
Embalagens de alimentos e produtos de limpeza, caixas, brinquedos, bolas de futebol americano e basquete. Sobram pilhas de roupas, cabides, baldes, garrafas, livros de todo tipo. E também sacolas, mochilas, monitores antigos de computador, celulares. Isso sem falar dos móveis, quadros e objetos de decoração diversos, lâmpadas, martelo, pregos, panelas e eletrodomésticos em geral. Ufa! Por entre a talha doméstica, o sufoco do casal paulistano Erich Burger e Ana Luisa Beall – e seu inseparável cão, o Pavê – retrata algo mais que o nível de consumo típico da classe média brasileira. Revela a quantidade do lixo que produzimos todos os dias e o tamanho do desafio de encontrar soluções para evitar seus efeitos ao meio ambiente e à saúde.
Ao reunir na sala de estar uma amostra de tudo o que tem em casa, no bairro do Jardim Aeroporto, em São Paulo, a dupla descobriu que o amontoado poderia ser ainda maior, caso não tivesse o hábito de evitar exageros no consumo. Mas o conforto da vida moderna, aliado à correria nas cidades, cria necessidades difíceis de despachar. “Travamos uma cruzada contra a cultura do descartável, mas não dispenso caprichos, como minha coleção de camisetas e os acessórios que sempre compro para a bike”, conta Burger, administrador de empresas que descobriu um novo campo de trabalho. No escritório, poltronas de pneus usados e lixeiras e mesas produzidas com caixas de leite descartadas após o consumo dão pistas sobre a sua principal atividade profissional: a reciclagem do lixo – ou seja, o reaproveitamento do que jogamos fora em nossas casas como matéria-prima para a fabricação de novos produtos nas indústrias.
Confira reportagem completa na edição 126. Já nas bancas!
CURIOSIDADE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pensar Eco agradece sua visita!
Comente, sugira, critique, enfim, participe!!! Isso é muito importante!
Abs,
Érica Sena
Pensar Eco