Um estudo publicado na revista International Journal of Biological Sciences demonstra a toxicidade de três milhos geneticamente modificados da empresa norte-americana Monsanto.
Este estudo foi anunciada em dezembro, o Comitê de Pesquisa e Informação sobre Engenharia Genética (Criigen, situado em Caen), que participou deste estudo.

Pesquisadores das Universidades de Rouen e Caen e do Criigen se basearam em declarações fornecidas pela Monsanto às autoridades sanitárias para obter autorização para a comercialização, mas eles tiram conclusões diferentes após novos cálculos estatísticos.
Segundo o professor Séralini, autoridades sanitárias dependem da leitura das conclusões apresentadas pela Monsanto e não sobre o conjunto dos dados. Os próprios pesquisadores obtiveram todos os documentos após uma decisão judicial.
“Os testes da Monsanto, realizados em noventa dias, não são, obviamente, tão longos para poderem dizer se desencadeiam doenças crônicas. É por essa razão que nós solicitamos testes de ao menos dois anos”, disse um pesquisador. Em consequência, os cientistas solicitam a “firme proibição” da importação e do cultivo dos OGMs.
Os três OGMs (MON810, MON863 e NK603) “são aprovados para consumo humano e animal na União Europeia e nos Estados Unidos” especialmente, precisa o Prof. Séralini.
“Na União Europeia, apenas o MON810 é cultivado em alguns países (sobretudo na Espanha); os outros são importados”, acrescenta.
Uma reunião de ministros da União Europeia sobre o tema dos MON810 e NK603 está prevista para segunda-feira.
A reportagem está publicada no jornal francês Le Monde, 11-12-2009. A tradução é do Cepat.
(IHU - On line)
Fonte: Merca Ético http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/estudo-prova-a-nocividade-de-transgencos-para-o-organismo/