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sábado, 20 de março de 2010

Sacos plásticos: vilão do século- 2

Na sua cidade

Segundo matéria publicada no Jornal Bom Dia Bauru (15/2), a partir de 2011 as sacolas plásticas serão proibidas em estabelecimentos comerciais do município. O projeto de lei elaborado pelos vereadores Moisés Rossi (PPS) e Paulo Eduardo (PSB) prevê ainda que, até outubro de 2011, o material das sacolinhas seja substituído pelo plástico oxi-biodegradável, que leva menos tempo para se degradar (18 meses).

Porém, há controvérsias quanto ao uso do material oxi-biodegradável. A bióloga, ativista ambiental e autora do blog “Pensar Eco” (www.pensareco.blogspot.com), Érica Sena, explica que o uso deste material foi vetado na capital paulista em 2007 devido a estudos que comprovaram que a tecnologia utilizada para a aceleração da degradação contamina de forma agressiva o ambiente.

“A base do plástico oxi-biodegradável são os catalisadores de metais pesados, como o níquel, o cobalto e o manganês, que pode contaminar a água e o solo”, explica a bióloga.

Ainda segundo Érica, a solução é acabar de vez com a sacola, sem se importar com o material do plástico. “Tem que ter campanha de incentivo ao uso das ‘ecobags’ (sacolas de material retornável). Utilizar a própria caixa de papelão do supermercado também é uma boa opção”, atesta.


O vereador e autor do projeto de lei Moisés Rossi, afirmou que, a partir de 2011, os supermercados serão obrigados a substituírem a sacola de plástico convencional, porém haverá conscientização da população para o incentivo do uso de sacolas retornáveis.

Segundo Rossi, o objetivo da lei vai além da extinção das sacolinhas. “A gente quer que a população também se atente para a separação e reciclagem do lixo”, finaliza.


No seu dia-a-dia: experiências, soluções e relatos
A funcionária pública Lúcia Helena Fabbro gasta cerca de R$ 500,00 por semana com supermercado. A família é grande, são sete bocas para alimentar. Tanta comida só poderia resultar em incontáveis sacolinhas. “Não tenho noção de quantas sacolas eu utilizo, sei que encho dois daqueles ‘puxa-sacos’ por semana”.

As sacolas plásticas vão sumindo dos porta-sacos ou puxa-sacos ao longo da semana, esperando para serem enchidos novamente com o inimigo. “Eu tenho conhecimento das sacolas retornáveis, mas pra mim precisava ser algo que agüentasse mais peso e que fosse fácil de carregar, como um suporte para compras que pudesse ser despejado do carrinho diretamente no porta-malas”, sugere Lúcia.

Na sugestão de Lúcia, teria que haver uma completa mobilização das empresas comerciais e automobilística.

Em um passeio especulativo pelos principais supermercados de Bauru, a conclusão é que somente o Wal-Mart criou uma alternativa eficaz para incentivar o uso das sacolas retornáveis: um caixa preferencial para os ecologicamente corretos. Já os outros supermercados têm sacolas à venda por preços que variam de dois a seis reais.

A tarefa de combater o costume de usar o plástico é trabalhosa, mas a consciência e o hábito ajudam a torná-la parte do dia-a-dia do brasileiro.

O primeiro passo é separar o lixo corretamente. Por ser limpo e seco, o lixo reciclável pode ser depositado em caixas de papelão diretamente no lixo, sem o uso de sacolas.

O lixo orgânico pode ser encaminhado para o processo de compostagem, que consiste no processo biológico que transforma a matéria orgânica em um composto semelhante ao solo, servindo de adubo.

A composteira pode ser feita em um quintal ou mesmo em vasinhos, pra quem mora em apartamento. O triturador já acoplado ao ralo da pia da cozinha também é uma boa opção para quem pode investir.

Já, o lixo do banheiro pode ser encapado com sacos de lixo feitos de material reciclável ou ser jogado da lixeira diretamente às sacolas maiores que vão para o lixeiro.

O economista e ativista Hugo Penteado, afirma que deixou de colocar sacolinhas em todos os lixos da sua casa e joga tudo direntamente na lixeira do prédio.

“Tive até que brigar com a faxineira que não gostava de recolher aquele saco preto e ver meu lixo dentro sem as sacolinhas, mas expliquei pra ela e ficou entendido”, relata.

A opção pelo caminho mais prático e simples pode funcionar a curto prazo, no entanto, a solução é outra quando se trata de um planeta vivo e complexo. O consumo consciente é importante. Faça a sua parte! ( Ana Helena Dias,19/03/10)


Fonte: Inteiro Ambiente






Agradeço a Vivian Federicci e equipe por ter me dado a chance e a honra de participar desse site http://www.inteiroambiente.com/ com meus artigos.

E também aproveito para agradecer a Ana Helena Dias pelo convite para participação desta excelente matéria e pela paciência em esperar meus emails com a resposta do questionário...rs. Parabéns pela matéria Ana!!!!

 Vai lá mais uma dica do PENSAR ECO: visitem este site
                                                                                     Érica Sena




Um comentário:

  1. Obrigada pelos elogios e pela ajuda, Erica. Sem você a matéria não teria saído!
    Obrigada pela credibilidade e por ter postado no blog, que eu não conhecia e agora com certeza vou sempre dar uma passadinha por aqui!

    Grande beijo,

    Ana.

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Érica Sena
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