Milan Karki, um garoto de 18 anos que vive em 
uma vila do Nepal, resolveu investir na geração de energia 
elétrica para sua casa e, posteriormente, para seus vizinhos 
também. Por morar em um dos lugares mais pobres do planeta, onde o 
acesso a energia elétrica varia entre impossível e complicado, o 
primeiro impulso do garoto foi procurar por materiais baratos e por 
modelos sustentáveis.
Assim, Milan teve a ideia de usar cabelo humano em 
vez de silício- material caro normalmente usado na confecção de  painéis
 solares – para criar seu protótipo. Ele acredita que a 
melanina do cabelo, além de sensível à luz, funciona como um condutor e 
que, graças a essa troca, cada equipamento custaria cerca de US$38 e 
produziria 18 watts.
De acordo com o Daily Mail, o garoto teria dito que, se produzidos em
 massa, o preço cairia pela metade, o equivalente a um quarto do valor 
dos produtos semelhantes que circulam no mercado. O painel solar 
alimentaria baterias e pilhas que forneceriam luz por toda noite.
Milan quer investir na produção em massa da sua invenção por pensar 
que, em tempos de debate sobre mudanças climáticas e fontes de energia 
limpa, ela se torna ainda mais relevante. Mas muitos questionam a 
funcionalidade do seu painel. O cabelo é realmente condutor? Os fios 
suportariam o calor? Qual seria a perda energética ao substituir um 
material por outro. Será que funciona?
Fonte: Planeta Sustentável