Economia Verde, Crédito de Carbono, Pagamento por Serviço Ambiental, Pegada de Carbono são termos relativamente novos na mídia e nos planos estratégicos de empresas, porém, o tema meio ambiente já preocupa governos, indústrias e a sociedade civil desde a década de 70.
Em 1972, em Estocolmo, foi realizada a 1ªConferência da ONU sobre Meio Ambiente, na qual governos reconheceram necessidade de tratar a poluição provocada
pelas atividades humanas e foi publicado a obra “Os Limites do Crescimento”, que demonstra que os recursos naturais são finitos e o planeta nãoserá capaz de atender ao aumento desta demanda.
O conceito de desenvolvimento sustentável surge em 1987, no Relatório Brundland, como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. Neste mesmo ano, aconteceu o mais bem sucedido acordo internacional, o Protocolo de Montreal, sobre a camada de ozônio. No ano seguinte, a ONU cria o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Dois anos depois, o IPCC lança o seu 1º relatório, enfatizando a necessidade de reduzir de 60% as emissões de gases efeito estufa (GEE).
Em 1992 foi realizado o maior evento sobre meio ambiente, a Eco-92, que entre outros resultados, criou a Agenda 21 e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCC), com o objetivo de estabilizar a concentração de GEE na atmosfera. A partir de então, tiveram início os eventos anuais sobre mudanças climáticas, as COPs (Conferência das Partes). Em 1997, na COP–3, foi criado o Protocolo de Kyoto, instrumento legal que define a metas de redução de emissões de GEE nos países signatários, sendo 5,2%
em média, entre 2008 a 2012. Mas o ápice dessas discussões ambientais aconteceu na
COP – 15, em Copenhague, que reuniu líderes e ativistas ambientais para debater mecanismos para descarbonizarcom mais vigor a nossa economia.
Infelizmente o Acordo de Copenhague é uma declaração de intenções, sem efeito vinculante, porém acendeu nos governos, empresas e sociedade civil a vontade de sair da inércia predatória e insensata de recursos naturais. A exemplo disso, vemos o surgimento e aprovação de leis como a Política Nacional de Mudanças Climáticas e de Resíduos Sólidos e o fortalecimento de eventos empresariais e sociais como o Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo e o Movimento Nossa São Paulo.
Em 1992 foi realizado o maior evento sobre meio ambiente, a Eco-92, que entre outros resultados, criou a Agenda 21 e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCC), com o objetivo de estabilizar a concentração de GEE na atmosfera. A partir de então, tiveram início os eventos anuais sobre mudanças climáticas, as COPs (Conferência das Partes). Em 1997, na COP–3, foi criado o Protocolo de Kyoto, instrumento legal que define a metas de redução de emissões de GEE nos países signatários, sendo 5,2%
em média, entre 2008 a 2012. Mas o ápice dessas discussões ambientais aconteceu na
COP – 15, em Copenhague, que reuniu líderes e ativistas ambientais para debater mecanismos para descarbonizarcom mais vigor a nossa economia.
Infelizmente o Acordo de Copenhague é uma declaração de intenções, sem efeito vinculante, porém acendeu nos governos, empresas e sociedade civil a vontade de sair da inércia predatória e insensata de recursos naturais. A exemplo disso, vemos o surgimento e aprovação de leis como a Política Nacional de Mudanças Climáticas e de Resíduos Sólidos e o fortalecimento de eventos empresariais e sociais como o Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo e o Movimento Nossa São Paulo.
O debate e a problemática ambiental trouxeram também mais informação aos consumidores, que cada vez mais exigem ações sustentáveis das empresas, coerência e lastro ambiental, ao comunicarem suas estratégias, evitando-se assim a disseminação do que chamamos“Greenwashing”.
Diante deste desafio de desenvolvimento e inovação para uma economia de baixo carbono e baixo impacto ambiental, identifico como tendências de mercado e políticas públicas as seguintes prioridades:
• Estilo de Vida: evitar o consumo de forma predatória, privilegiar empresas, construções e produtos que impactem menos o meio ambiente.
• Construção Civil: é o setor que mais demanda energia e recursos naturais, em torno de 40% e 50%.
• Lixo: implementar políticas para reduzir e reciclar os produtos industrializados
• Água: mais da metade da água que abastece São Paulo vem de outras cidades e viaja mais de 70km.
• Economia de Baixo Carbono: como citado por Al Gore, “devemos precificar o carbono” e criar políticas de incentivo ao desenvolvimento de tecnologias limpas.
• Emprego: hoje voltados, principalmente, à transformação material, deve sofrer uma transição para empregos que busquem uma maior manutenção da qualidade de vida.As ferramentas para um futuro sustentável estão postas, basta quebrar os laços, as correntes e barreiras
para dar o primeiro passo. O nosso destino depende de ações eficientes, participativas, justas e globais.
Fonte: Revista_ Lide_Junho 2010
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Érica Sena
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