Pela primeira vez, a manutenção da elevação da temperatura global em 2 graus
Celsius (ºC), com previsões de revisão desse objetivo entre 2013 e 2015 para
1,5ºC – como recomendam cientistas – entrou em um documento internacional.
O texto também estabelece a operação de um Fundo Verde, que até 2020 deverá
liberar US$ 100 bilhões por ano, administrado pelas Organização das Nações
Unidas (ONU), com a participação do Banco Mundial como tesoureiro.
O conselho administrativo deverá ser composto por 40 representantes: 25 de
países em desenvolvimento e apenas 15 dos países ricos. Os acordos não
especificam, entretanto, a origem das verbas que deverão formar o fundo.
Representantes de 194 países aprovaram - apesar da oposição isolada da
Bolívia - acordos que incluem os pontos mais importantes do Acordo de
Copenhague, a carta de intenções que foi produzida na reunião de 2009, e
introduzem avanços importantes.
Com o Acordo de Cancun, crescem as expectativas de que a próxima reunião do
clima, em Durban, na África do Sul, em 2011, possa produzir um tratado
legalmente vinculante, capaz de obrigar a comunidade internacional a cortar
emissões de gases de efeito estufa e combater os efeitos das mudanças
climáticas.
Foi aprovado também, embora ainda sejam necessários ajustes para garantir o
início de funcionamento, o mecanismo de conservação das florestas conhecido como
Redd (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
O financiamento das ações de Redd - especificamente se os fundos poderão ser
provenientes de mercados de carbono - ficou adiado para as discussões do ano que
vem.
O acordo, no entanto, recebeu críticas de organizações não governamentais
sobre as chamadas salvaguardas dos projetos de Redd, para garantir, entre outros
pontos, a defesa de direitos indígenas e da biodiversidade, que acabaram
incluídas em um anexo ao documento.
Apesar dos avanços, o acordo ficou aquém do que se esperava antes de
Copenhague, quando existia a expectativa de um acordo legalmente vinculante, com
metas ambiciosas de redução de emissão de gases para países ricos e pacotes de
financiamento para países em desenvolvimento.(Agência Brasil)
Fonte: Mercado Ético, 13/12/10
Olá... Não sei como a Querida Érica ainda desperdiça o seu Precioso Tempo com estes tipos da COP16...
ResponderExcluirOs bacanos só pensam em dinheiro, acreditam piamente que vão ser os dólares a salvação do Planeta!! ora a Mãe Natureza é "econofinibeta"... pouco lhe interessa se o Fundo Verde é de 100 ou 200 triliões... ela apenas quer que esta espécie desgraçada e mal-educada a Respeite... o que digamos em abono da verdade, é pedir muito pouco, para aquilo que Ela nos dá em troca! Não achas?