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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reunião aprova limite de aquecimento e criação de Fundo

Sob aplausos, a 16ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática (COP16) terminou pouco depois das 4h da manhã de sábado último (11/12) em Cancún, no México, com uma série de acordos que retomam a direção do processo internacional.




Pela primeira vez, a manutenção da elevação da temperatura global em 2 graus Celsius (ºC), com previsões de revisão desse objetivo entre 2013 e 2015 para 1,5ºC – como recomendam cientistas – entrou em um documento internacional.
O texto também estabelece a operação de um Fundo Verde, que até 2020 deverá liberar US$ 100 bilhões por ano, administrado pelas Organização das Nações Unidas (ONU), com a participação do Banco Mundial como tesoureiro.

O conselho administrativo deverá ser composto por 40 representantes: 25 de países em desenvolvimento e apenas 15 dos países ricos. Os acordos não especificam, entretanto, a origem das verbas que deverão formar o fundo.

Representantes de 194 países aprovaram - apesar da oposição isolada da Bolívia - acordos que incluem os pontos mais importantes do Acordo de Copenhague, a carta de intenções que foi produzida na reunião de 2009, e introduzem avanços importantes.
Com o Acordo de Cancun, crescem as expectativas de que a próxima reunião do clima, em Durban, na África do Sul, em 2011, possa produzir um tratado legalmente vinculante, capaz de obrigar a comunidade internacional a cortar emissões de gases de efeito estufa e combater os efeitos das mudanças climáticas.

Foi aprovado também, embora ainda sejam necessários ajustes para garantir o início de funcionamento, o mecanismo de conservação das florestas conhecido como Redd (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).

O financiamento das ações de Redd - especificamente se os fundos poderão ser provenientes de mercados de carbono - ficou adiado para as discussões do ano que vem.
O acordo, no entanto, recebeu críticas de organizações não governamentais sobre as chamadas salvaguardas dos projetos de Redd, para garantir, entre outros pontos, a defesa de direitos indígenas e da biodiversidade, que acabaram incluídas em um anexo ao documento.

Apesar dos avanços, o acordo ficou aquém do que se esperava antes de Copenhague, quando existia a expectativa de um acordo legalmente vinculante, com metas ambiciosas de redução de emissão de gases para países ricos e pacotes de financiamento para países em desenvolvimento.(Agência Brasil)

Fonte: Mercado Ético, 13/12/10

Um comentário:

  1. Olá... Não sei como a Querida Érica ainda desperdiça o seu Precioso Tempo com estes tipos da COP16...
    Os bacanos só pensam em dinheiro, acreditam piamente que vão ser os dólares a salvação do Planeta!! ora a Mãe Natureza é "econofinibeta"... pouco lhe interessa se o Fundo Verde é de 100 ou 200 triliões... ela apenas quer que esta espécie desgraçada e mal-educada a Respeite... o que digamos em abono da verdade, é pedir muito pouco, para aquilo que Ela nos dá em troca! Não achas?

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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