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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Livro lista dez princípios básicos para a mobilidade sustentável


Segundo o Institute for Transportation and Development Policy (ITDP), em 2030 a expectativa é que 60% da população mundial, cerca de 5 bilhões de pessoas, viverão em áreas urbanas – e a maioria delas em países em desenvolvimento.


Como meio de minimizar os efeitos do crescimento populacional na qualidade do transporte das cidades, o programa Our Cities Ourselves do ITDP, em parceria com o urbanista dinamarquês Jan Gehl, desenvolveu um livreto (em inglês) para estimular o debate de ideias e a implantação de uma política de mobilidade pública mais inteligente.


A publicação lista dez princípios básicos para transformar qualquer cidade em um modelo de mobilidade sustentável. São eles:


> Direito de andar: Todos os indivíduos são pedestres, é essencial ter um ambiente de trânsito a pé de qualidade;
> Transporte não poluente: O melhor meio de transporte é aquele que não polui, o uso das bicicletas e de não motorizados deve ser encorajado com vias específicas;
> Mobilidade coletiva: Para maiores distâncias, a melhor alternativa é o transporte coletivo de qualidade;
> Restrição ao acesso de veículos: Em lugares de grande trânsito de pedestres e muitas construções, o acesso de veículos e coletivos deve ser reduzido;
> Serviços de entregas sustentável: As entregas delivery devem ser realizadas da maneira mais limpa e segura possível;
> Integração: Um bom bairro é aquele que integra áreas residenciais às comerciais e de lazer. Essa diversidade atrai as pessoas para trabalharem, comprar ou simplesmente aproveitar o espaço;
> Preencher espaços: Moradores e visitantes são atraídos para lugares onde podem realizar a maioria das tarefas diárias a pé. Preencher espaços baldios pode facilitar a vida da comunidade quando se busca uma feira ou posto dos correios;
> Preservação cultural: Uma comunidade se torna mais atrativa quando expõe a sua própria cultura, belezas naturais e tradições. Essas qualidades tornam o lugar único;
> Conectar espaços: Conexões entre quarteirões diminuem a distância entre os destinos e possibilitam o trânsito a pé ou em bicicletas;
> Pensar longe: Investir a longo prazo em construções de vias públicas torna o transporte mais sustentável, já que o gasto com reparações é menor e a durabilidade maior.


A publicação faz parte de uma das exposições do programa Our Cities Ourselves, que funcionará até o dia 11 de setembro, na cidade de Nova York. Até a data final serão realizadas 10 apresentações, de 10 arquitetos diferentes, sobre visões para melhorar o transporte público de 10 cidades do mundo.


Se você ficou interessado em adotar a prática do transporte sustentável, na biblioteca do portal é possível encontrar publicações como: De bicicleta para o trabalho, Cidades para Bicicletas e a Plataforma de Cidades Sustentáveis (um compilado das práticas sustentáveis realizadas por cidades em todo o mundo).-EcoD


Fonte: Mercado Ético, 11/04







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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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