Procurando me inteirar mais sobre a PNRS, fz uma busca no amigo Google e acabei lendo a Lei ( sei que é uma leitura cansativa, mas que tem informações legais para quem trabalha ou se interessa por resíduos sólidos). E tambéms achei esse artigo escrito a meses atrás sobre a PNRS e resolvi compartilhar. Espero que gostem!
A Nova Política Nacional de Resíduos Sólidos nas empresas – Gestão responsável e lucrativa
Em agosto do ano passado, foi criada uma lei do Governo Federal com a nova política nacional de resíduos sólidos, que estipula o caminho de volta das embalagens e certos resíduos, com o envolvimento de consumidores, comerciantes, distribuidores e fabricantes.
Mais que uma lei, imposta pelo governo, a nova política pode ser considerada um exemplo de boas práticas a ser adotado por empresas de qualquer segmento.
Muitas empresas já pegam para si a responsabilidade com o descarte dos produtos que fabrica.
A responsabilidade já começa no projeto. E é nesse ponto que é possível tornar o negócio, além de sustentável, mais lucrativo. Afinal, planejar e evitar desperdícios acaba gerando lucro no médio prazo.
Antes mesmo de criar um produto já é possível pensar em como será a sua devolução quando não for mais utilizado pelo consumidor final. Esse ponto estimula a criatividade no sentido de se pensar em matéria-prima que possa ser reciclada, reutilizada ou descartada de forma que não agrida o meio ambiente.
Nesse conceito todos ganham.
No entanto, ainda existe por parte das empresas a grande preocupação de como dividir de forma correta essa responsabilidade com seus consumidores. Uma discussão levantada à época da criação da lei pelo Instituto Ethos destacou que a apreensão das empresas incluía a possibilidade de multas altas. Daí a necessidade de definir bem onde começa e onde termina responsabilidade de cada setor da sociedade envolvido no processo.
A logística reversa já funciona bem para pneus, pilhas, baterias e embalagens de agrotóxicos porque mesmo antes da lei já estavam previstas em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O desafio agora é estender esse tipo de logística a quase todos os produtos.
Outro ponto importante, visto com bons olhos por empresas que já utilizavam essa política antes da lei, é o estímulo à concorrência.
A Philips, por exemplo, trabalha com logística reversa desde 2009, o que já garante a ela um conhecimento e uma infraestrutura funcionando bem. Quem começa agora vai ter que se aprimorar nos processos para alcançar quem já estava preparado.
Nos dias 29 e 30 de março foi realizado pela Internews um seminário sobre a Política Nacional de Resídos Sólidos, onde se discutiu responsabilidades, reciclagem, logística, gestão de áreas contaminadas, entre outros temas que permeiam os processos dentro das empresas para se adequarem de forma correta.
O Ministério do Meio Ambiente (http://www.mma.gov.br) vai apresentar no dia 21 de junho deste ano um documento com a a primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Esse documento será colocado em debate com a sociedade, por meio de consulta pública, por cerca de 40 dias.
A primeira versão do plano está sendo construída com cenários embasados em estudos elaborados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que fará o primeiro diagnóstico dos resíduos sólidos no País. Vale a pena acompanhar.
Para saber mais sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos: Lei N° 12.305/2010
http://www.hsm.com.br/blog/2011/04/a-nova-politica-nacional-de-residuos-solidos-nas-empresas-%E2%80%93-gestao-responsavel-e-lucrativa/
Fonte: HSM.com.br
Bom final de abril e bom sábado!
Érica Sena
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