1- Embaixadora Mariana Cerca
Projeto auxilia municípios paulistas a destinar corretamente resíduos de arborização urbana
Estudante Mariana Cerca desenvolve trabalho que
beneficiará municípios paulistas com menos de 35 mil habitantes, o que
lhe rendeu o título de Embaixadora Ambiental da Bayer.
O projeto de iniciação científica da Mariana Cerca, estudante de
Gestão Ambiental da USP-ESALQ, torna possível um diagnóstico dos
resíduos da arborização urbana de 74% dos municípios paulistas,
ajudando-os a atenderem a recente Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Por este trabalho, Mariana é uma das vencedoras da 8ª Edição do
Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, iniciativa socioambiental
realizada pela Bayer em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA).
Para desenvolver um plano de gerenciamento de resíduos da
arborização, Mariana redigiu o projeto, que foi aceito para ser
financiado pela Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP). A partir disso, a estudante fez contato com os municípios e
aplicou um questionário para tabular dados que irão subsidiar o modelo
de gerenciamento, que estará disponível para consulta pública. “A partir
desses dados, será montado um modelo com o qual os municípios podem
atuar. A melhor destinação dos resíduos solídos da arborização varia de
cidade para cidade. Alguns podem destinar para compostagem, indústrias e
geração de energia, por exemplo”, explica a estudante de Gestão
Ambiental.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos está em vigor há um ano e tem
por objetivo a redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos,
além da destinação final adequada dos rejeitos, entre outras metas. Por
isso, o projeto de Mariana vem ao encontro dessa Política ao promover a
correta destinação de resíduos sólidos das árvores dos municípios.
O custo médio para disposição dos resíduos nos aterros sanitários é
de R$ 68,00 por tonelada, número que poderia ser reduzido com uma
destinação correta. De forma geral, os municípios paulistas, que foram
alvo do projeto de Mariana, todos com menos de 35 mil habitantes, não
sabem como tratar os resíduos das árvores, já 44% não sabem quanto
geram, enquanto 32% os deixam a céu aberto e 24% destinam para aterros.
Os resíduos da arborização urbana geralmente vêm das atividades das
Prefeituras Municipais que faz o manejo por meio da poda e remoção, e
também das concessionárias de energia elétrica, telefonia e TV a cabo.
Acidentes naturais como enchentes e vendavais também são responsáveis
pela geração de resíduos, que podem ocorrer ainda por depredação humana.
2- Embaixador Thierry Marcondes
Projeto de compensação de carbono ajuda a preservar a Mata Atlântica em Paraty
Aluno de engenharia mecânica da UNICAMP, Thierry Marcondes prova
que a matemática pode ser sustentável e é o mais novo Embaixador
Ambiental da Bayer
O projeto Carbono Compensado – uma parceria entre o Laboratório de
Estudos e Pesquisas em Artes (LEPAC) e a UNICAMP – foi desenvolvido para
complementar a ação de reflorestamento conhecida como Arborização da
Rodovia Rio-Santos, em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. A participação
do estudante de engenharia mecânica da UNICAMP, Thierry Marcondes, foi
responsável direta com o plantio de duas mil árvores em dois anos, além
da neutralização de 350 toneladas de gases responsáveis pelo efeito
estufa. Com tal feito, o jovem de 23 anos foi escolhido como um dos
vencedores da 8ª edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores
Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria
com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Após um pedido da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Meio Ambiente (SEDUMA) de Paraty para estimar quantas árvores deveriam
ser plantadas para compensar as emissões de gases causadores de efeito
estufa, o LEPAC criou o projeto Carbono Compensado.
Sem fins lucrativos, a ação tem a participação comunitária, contando
com doações de empresas que aderiram ao programa. Thierry participou
divulgando o projeto e prestando serviços de auditoria para diversas
empresas da região para conhecer o impacto das emissões de CO2,
além de entender como funcionam as calculadoras de carbono neutro,
disponíveis em vários sites. O estudante aplicou seus conhecimentos de
engenharia e matemática para desenvolver uma metodologia de cálculo e
plantio que se adequasse melhor à região sul do Rio de Janeiro.
Com a ação do jovem embaixador, o projeto Carbono Compensado –
LEPAC-UNICAMP já tem a sua própria certificação e seu próprio método de
medição, o que acelerou a adesão de empresas da região na compensação do
CO2 por meio do plantio de árvores. As mudas são plantadas de acordo
com o projeto pioneiro, o Arborização da Rodovia Rio-Santos, responsável
por mais de 12 mil árvores ao longo dos últimos 10 anos
“O projeto também conscientiza as pessoas do município e
principalmente as empresas sobre os problemas causados pela poluição e
pelos gases causadores do efeito estufa. Desta forma, ajudamos a manter a
Mata Atlântica na região e evitar que queimadas se alastrem em direção a
floresta que é tombada pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional). Conseguimos reduzir a média de queimadas anuais de
100 para 26”, conclui Marcondes.
Instituto Muda transforma o conceito de reciclagem em condomínios
Projeto amplo de gestão de resíduos com treinamento específico dá
prêmio de Embaixador Ambiental da Bayer ao estudante paulista Alexandre
Braz.
Com seu Programa de gestão de resíduos em mais de 35 condomínios na
cidade de São Paulo, o Instituto Muda já treinou e conscientizou 2.380
famílias e reciclou 91 toneladas de lixo que seriam descartadas
indevidamente. O projeto, criado por Alexandre Braz, tornou o estudante
de pós-graduação em Liderança de Equipe e Gestão de Projetos da ESPM em
um dos vencedores da 8ª Edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores
Ambientais, iniciativa socioambiental realizada pela Bayer em parceria
com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
“A ideia do Instituto surgiu em 2007 e foi inspirada no Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus (realizou trabalho de microcrédito em Bangladesh e foi agraciado com prêmio, de reconhecimento mundial, em 2006).
Eu também queria trabalhar com uma atividade socioambiental”, explica
Braz. E conseguiu: hoje o Instituto Muda cuida de toda a cadeia para a
correta destinação dos resíduos de condomínios, desde a operação
logística até o treinamento de pessoal. Até o momento, durante a
evolução do Instituto Muda, foram recicladas nove toneladas (t) de
revistas, 22t de Tetrapak, 23,5t de plásticos, 16,5t de vidro, 14,5t de
alumínio e 2t de ferro.
O trabalho de Alexandre poderá mudar a realidade do tratamento de
resíduos em todo o país, já que a verticalização urbana vem aumentando
em todas as localidades. No entanto, não há outro lugar onde esteja tão
presente quanto em São Paulo: a cidade abriga mais de 27 mil condomínios
que produzem 16 mil toneladas de lixo diariamente, mas somente 3% desse
total são destinados para a reciclagem.
Primeiramente é feito o diagnóstico do condomínio, avaliando-se
quantas pessoas e atividades estão envolvidas no processo. Depois,
coletores feitos com aparas de tubo de creme dental são implementados e,
em seguida, é realizado o treinamento com moradores e funcionários para
que toda a teoria da coleta seletiva seja posta em prática de maneira
eficiente. Os materiais didáticos são distribuidos em todos os andares,
para cada unidade e para cada funcionário.
Com tudo em ação, os resíduos são analisados quantitativa e
qualitativamente, em uma triagem feita no Instituto Muda, que também
realiza a correta destinação dos mesmos para reciclagem. “A coleta
seletiva foi a chave do sucesso do Instituto Muda, já que muitas das
cooperativas não são tão bem organizadas. Com a nossa central de triagem
e a correta destinação, conseguimos evoluir”, explica o estudante, que é
presidente e também é diretor comercial e financeiro do Instituto.
O trabalho desenvolvido pelo Instituto Muda levou a entidade a vencer
outros prêmios, além Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais,
como: Geração Mudamundo (da ONG Ashoka), Iam Jovem Empreendedor (da
Universidade Anhembi Morumbi) e Internacional Elays (conferência
Think&doThank).
A cidade de São Paulo é conhecida pelos grandes congestionamentos e
sua frota com mais de sete milhões de veículos. A bicicleta é uma
alternativa que ocupa menos espaço e por muitas vezes, pode ser mais
rápida que as quatro rodas. No entanto, dicas de segurança são
fundamentais para a locomoção em meio ao tráfego, principalmente de uma
grande cidade.
“Há uma barreira cultural que deve ser quebrada para que as pessoas
tomem a iniciativa de começar a usar a bicicleta como meio de
transporte. Para isso, é necessário maior investimento em educação e
orientação para os cidadãos”, explica João Paulo Amaral. Por isso, ele
decidiu entrar em ação com o Bike Anjo, que é um grupo de ciclitas
apaixonados e que ajudam pessoas que querem aprender a andar de
bicicleta correndo menos riscos.
As orientações do projeto aos iniciantes vão desde a assistência na
escolha dos melhores trajetos, acompanhamento dos ciclistas em seus
primeiros percursos, conselhos sobre manutenção básica das bicicletas e
medidas de segurança no trânsito. De acordo com o estudante, o percurso
em grupo ou com uma companhia traz mais segurança e confiança aos
ciclistas, quebrando alguns tabus e medos dos iniciantes. O contato é
feito pelo blog do Bike Anjo (bikeanjo.wordpress.com) e, em um prazo de
15 dias, o ciclista recebe uma mensagem conectando ele com um voluntário
mais próximo de sua região.
Desde dezembro de 2010, mais de 200 pedidos já foram atendidos,
graças à iniciativa do estudante, que não tem qualquer tipo de
financiamento ou patrocínio. “Pensamos em obter recursos a partir da
venda de produtos de divulgação e acessórios para bicicleta. Queremos
também oferecer o serviço a instituições privadas, que pagariam pelas
aulas de seus funcionários ou clientes”, planeja João Paulo.
Parabéns a todos vencedores. Ótimos projetos, não acharam?
Vou conhecê-los de perto!! Obaaaa!
Até sábado Embaixadores!!
Oi Érica,
ResponderExcluirObrigado pela menção!
Fico muito contente de saber que te conhecerei pessoalmente.
Grande abraço,
JP Amaral
Bike Anjo