Segundo o Ranking realizado pelas Universidades americanas de
Columbia e Yale, o Environmental Performance Index (EPI) esta é a lista das regiões com o
melhor desempenho ambiental em 22 indicadores entre 132 países avaliados.
Abaixo a lista das 10 cidades mais verdes do mundo:
1 - Suíça (76.69 pontos)
O empenho em reduzir progressivamente o uso de combustíveis fósseis e nuclear, por meio de uma política nacional sólida, coloca a Suíça na liderança do ranking de Yale. Recordista mundial em usinas geotérmicas, cuja energia é quase totalmente vertida para aquecer casas, escritórios, hotéis e estufas durante os meses de inverno, o país se destaca nos quesitos emissão de dióxido de carbono, qualidade do ar e políticas ambientais.
Há 20 anos, a Suíça foi um dos primeiros países da Europa a exigir o uso de
catalisador e o controle do gás de escapamento dos carros. Também vale menção a
invejável pontuação (98,1) no quesito conservação da biodiversidade e proteção
de habitats naturais. Em geral, os suíços são adeptos fervorosos da mobilidade
sustentável, principalmente da bicicleta. Ao menos 10 ciclovias nacionais
cortam o país de ponta a ponta. Lá, taxas para serviços de água e gestão de
resíduos, bem como impostos ambientais que promovam a responsabilidade social
são comuns.
2 - Letônia (70.37 pontos)
Um lugar de beleza natural quase intocada pela civilização. A frase um tanto
quando piegas se aplica bem à paisagem letã. Muitos turistas e especialistas em
meio ambiente costumam dizer que o país inteiro é um parque natural enorme. A
vitalidade de seus ecossistemas e a proteção às florestas, que ocupam 44% do
território, lhe rendem pontuações altas no EPI.
Mesmo as áreas dedicadas ao cultivo agrícola e à criação de gado são
cuidadosamente delimitadas e tendem a seguir as práticas mais sustentáveis.
Dados oficiais indicam que o uso de pesticidas caiu 12 vezes desde 1990 e que,
atualmente, pelo menos 200 fazendas adotam práticas ecológicas, que dispensam
agrotóxicos e outros produtos químicos industrializados, usando apenas
compostos naturais. A redução de emissões é uma meta importante para o país,
que desde 1990 reduziu a poluição por fontes fixas (fábricas, casas e caldeiras)
em 46%.
3 - Noruega (69.92 pontos)
Terceira colocada no ranking de países mais verdes, a Noruega pretende se
tornar carbono neutra até 2030, ou seja, todas as suas emissões devem ser compensadas.
Pelo menos 2/3 delas serão reduzidas com ações ambientais internas e para dar
conta do restante as autoridades norueguesas financiarão projetos sustentáveis
em países em desenvolvimento, como geração de bioenergia e proteção de
florestas.
Uma meta ambiciosa para uma nação que é ao mesmo
tempo progressista sobre as alterações climáticas - com impostos sobre
combustíveis fósseis e uma matriz energética dominada pela hidroeletricidade –
mas também emissora por causa de suas exportações volumosas de óleo e gás
natural. Felizmente, o que não falta é potencial e tecnologia para cumprir o
objetivo. Em 2009, a Noruega inaugurou a primeira estrada com rede integrada de
postos de abastecimento a hidrogênio em todo o mundo. Na avaliação do EPI, o
país leva nota máxima no quesito saúde ambiental e na conservação de suas
reservas naturais
4 - Luxemburgo (69.2 pontos)
A presença deste pequeno país europeu no ranking das nações mais verdes
justifica-se por seu empenho, mesmo em tempos de crise econômica, em garantir
um crescimento “verde” e sustentável. Em 2009, Luxemburgo adotou programas de
incentivo à população para compra de carros ecológicos e eletrodomésticos mais
eficientes em energia.
Antes, entre 2001 e 2008, o país investiu mais
de 70 milhões de euros na expansão do setor de energia solar fotovoltaica.
Luxemburgo também leva pontuação máxima em saúde ambiental e proteção à
biodiversidade e habitats naturais
5 - Costa Rica (69.03 pontos)
Fortemente empenhado em seguir o exemplo dos seus antecessores na lista do
EPI, o governo costa-riquenho estabeleceu a meta de tornar a região carbono
neutra até 2021. Esse pequeno país da América Central sofreu com o desmatamento
durante anos, mas agora um dos seus principais objetivos é reflorestar as
regiões devastadas.Nos últimos anos, mais de cinco milhões de árvores foram replantadas. Cerca
de 50% da superfície total do país encontra-se coberta de bosques e selvas e
25% do território encontra-se protegido. Os investimentos em energias
alternativas e índices inéditos de recuperação da mata nativa fazem da Costa
Rica referência mundial. Com esse desempenho ambiental o país tem conseguido
apoio internacional e financiamento para programas de Redd (Redução das
Emissões por Desmatamento e Degradação).
6 – França (69.03 pontos)
No país de Sarkozy, a bandeira verde é hasteada principalmente por uma
política agressiva de eficiência energética, que prevê a redução das emissões
de gases efeito estufa em 20% até 2020 além da expansão da matriz de fontes
renováveis para 25% no mesmo período. O que não será fácil, já que a França é
um dos mais dependentes de energia nuclear do mundo. Cerca de 75% de toda
eletricidade vem de usinas atômicas.
No EPI, a França apresentou bom desempenho em saúde ambiental, indicador que
avalia a interação entre a natureza, a saúde humana e o desenvolvimento.
Segundo um estudo do Proforest e do Imazon, a França também se destaca por ser
um dos países que mais protegem suas florestas, com um programa forte de
recuperação ambiental. Par se ter uma ideia, a área florestal total passou de
14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que
corresponde a 29% do território do país. O mais recente projeto verde francês
de repercussão mundial é o programa de aluguel de carros elétricos Autolib,
inaugurado no final de 2011 em Paris.
7 - Áustria (68.92 pontos)
Não é de se espantar a presença da Áustria entre os
países mais verdes do mundo. Além de arquitetura, história e muita música, ela
oferece à sua população e aos visitantes uma natureza incrível e,
principalmente, bem conservada. Atravessado pelo Rio Danúbio, este país
montanhoso da Europa Central é destino recorrente dos amantes de esportes de
inverno que têm nos Alpes seu ponto de encontro. Uma curiosidade: o país possui
um programa que estimula a população a cultivar jardins com plantas e flores
locais em suas casas.
8 - Itália (68.9 pontos)
Em ritmo de preservação, a Itália tornou-se o primeiro país da Europa a banir as sacolas de polietileno. A proibição nacional começou a valer em janeiro de 2011. Desde então, as lojas italianas, que utilizavam 20 bilhões de sacolas por ano (o maior índice europeu), só podem oferecer sacos de papel, pano ou de materiais biodegradáveis .Palco recente de uma tragédia com riscos ambientais graves (de um possível vazamento de óleo do Costa Concordia), a Itália ocupa o nono lugar do ranking EPI. Diante do naufrágio do cruzeiro em uma ilha paradisíaca de rico ecossistema, o governo italiano resolveu enrijecer as regras de navegação na costa e limitar a aproximação de grandes embarcações da costa.
9 – Reino Unido (68.82)
Depois da Eco-92, no Rio de Janeiro, e da segunda Conferência Ministerial
para a Proteção das Florestas na Europa, ocorrida em 1993, o governo adotou uma
política para promover o uso sustentável das florestas com o objetivo de
implementar o manejo sustentável e assegurar uma expansão constante da
cobertura florestal.
Nos últimos anos, o Reino Unido vem oferecendo generosos incentivos para o
desenvolvimento de tecnologias ambientais, que vão do tratamento de água à
reciclagem, a fim de atender às rígidas metas nacionais e da União Europeia
para redução de emissões. Entre o G8, o país é líder no combate às mudanças
climáticas.
10 – Suécia (68.82 pontos)
O esforço em adotar fontes alternativas de energia é um dos pontos que
garantiu a presença da Suécia entre os dez primeiros colocados do ranking. Há
cidades, como Borás, que praticamente são livres de lixo porque reciclam a
maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população transformando-os em
energia. A produção de bioenergia abastece casas, estabelecimentos comerciais e
até mesmo frotas de ônibus, que integram o sistema de transporte público
Mas essa geração limpa não nasceu de forma espontânea, ela foi implementada
para atender uma rigorosa legislação que proíbe a existência de aterros
sanitários nos países da União Europeia.
A Suécia foi também um dos primeiros
países onde as leis de conservação da floresta entraram em vigor, em 1886. Essas
leis estipulavam que áreas desmatadas deveriam ser reflorestadas. Atualmente, a
cobertura florestal corresponde a 69% do território do país.
Fonte: Exame- Abril
Olá... Mas que FRAUDE... Isto é que são os "Verdes"?
ResponderExcluirNem quero imaginar quais serão os "Cinzentos"... e os "Pretos"!!!
Bjhs