Cada vez mais as pessoas têm se deparado com assuntos nas
diversas mídias falando sobre temas ambientais, principalmente quando se atrelam
à catástrofes (enchentes, secas,
tornados, terremotos, entre outros). Reparem, muito se fala e pouco se faz!
A poluição aumenta nas grandes cidades e nada é feito! O
principal vilão é a frota de carros, no qual aumenta exponencialmente e engessa
nossa acessibilidade pela cidade. Isto é fruto da campanha bem feita e massacradora,
que nos faz acreditar que sua aquisição nos torna melhor, e dos incentivos
através de financiamentos a se perder de vista que iludem a todos que querem
esse bem de consumo, menos ao bolso e as doenças respiratórias que aparecem
devida a inalação dos gases emitidos pela frota.
Incentivam o uso de bicicletas como transporte
sustentável, mas não garantem espaço e segurança aos que aderem. O transporte
público, uma ótima saída em todos os países desenvolvidos, mas aqui Brasil, as
avenidas e marginais cheias e paradas trazem bem mais lucros: mais desgaste dos
carros, mais combustíveis, mais estradas superfaturadas e malfeitas sendo
inauguradas, enquanto isso, nosso transporte férreo é abandonado.
Fala-se muito em preservar nossas florestas, mas a mudança
do Código Florestal está sendo aceita por todos os nossos governantes, e
provavelmente será votada, colocando em risco nossa riqueza natural, que poderá
em breve virar grandes fazendas de monocultura em poder das agroindústrias.
Água potável, todos sabem que é um recurso que está se
acabando e que não devemos desperdiçá-la, mas os córregos e rios continuam a
receber uma carga enorme de substancias químicas impactantes, provenientes da
não existência da rede de esgoto e de seu tratamento.
Os alimentos, cada vez perdem suas características
nutricionais com tantos aditivos cancerígenos que levam. Comemos transgênicos
sem saber na maioria das vezes. Alimentos saudáveis como os orgânicos são caros
e poucos têm acesso a ele. Engolimos tudo de ruim, menos substâncias essenciais
para o nosso bem estar.
Em nosso país, as questões ligadas à sustentabilidade vivem
um momento de retrocesso, teoria e prática não se combinam. Bons estudos na
área, profissionais e ambientalistas engajados existem aqui aos montes, mas
faltam apoio e vontade dos governantes, líderes diversos e da própria sociedade
civil, em efetivamente deixar os lucros e a comodidade da vida moderna e lutar
pela causa. O governo, a mídia que alimenta o consumismo falam o que querem,
mas nós não somos robôs que dizem sim a tudo e temos força para lutarmos em
favor de um lugar com qualidade para vivermos
Chega de colocar responsabilidades nas costas do governo,
das indústrias, do nosso vizinho! Somos todos responsáveis por essa causa, pois
a natureza não faz distinção de nada!
Um fato é certo:
mudaremos nossos hábitos por amor ou por dor. Acho melhor mudar por amor do que
pela dor gerada por imposições climáticas e extinção de recursos, não acham?
Que tal começarmos a nos transformar, respeitando o planeta e todos os seres
que nele vivem?
Erica
Sena
Abril/ 2012
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