A Ford anunciou no Dia Mundial do Meio Ambiente duas iniciativas importantes que mostram o seu compromisso com a sustentabilidade.
Nos Estados Unidos, a Ford se uniu a quatro outras grandes empresas em um projeto para pesquisar o uso de materiais 100% vegetais em seus produtos.
No Brasil, inaugurou um sistema avançado de tratamento de água na fábrica de Taubaté, que dispensa produtos químicos, para abastecer um lago onde vivem animais silvestres.
A Ford é, junto com a Coca-Cola, Heinz, Nike e Procter & Gamble, uma das criadoras do projeto Plant PET Technology Collaborative (PTC). O objetivo é unir os esforços de pesquisa e desenvolvimento dessas empresas para criar soluções comerciais de plásticos feitos inteiramente de plantas.
O PET (politereftalato de etileno) é um plástico leve e durável usado em vários produtos e materiais, incluindo garrafas plásticas, roupas, calçados e tecidos e carpetes automotivos.
Essa parceria tem como base o sucesso da tecnologia "PlantBottle", da Coca-Cola, de garrafas feitas parcialmente com plantas. A Heinz também usa essa tecnologia em embalagens de ketchup nos Estados Unidos e no Canadá.
"Combustíveis fósseis, como o petróleo, têm impactos significativos na biodiversidade do planeta, no clima e outros sistemas naturais", diz Erin Simon, diretor do Programa de Embalagens do World Wildlife Fund (WWF). "É encorajador ver essas empresas líderes usando sua influência para reduzir a dependência dos plásticos baseados no petróleo. Esperamos que outras empresas sigam o seu caminho."
Nova tecnologia
O novo sistema de tratamento de água da fábrica de Taubaté, no interior paulista, tem uma tecnologia avançada que dispensa produtos químicos e permite o reaproveitamento de cerca de 2.500 metros cúbicos por mês para abastecer o seu lago interno, usado como refúgio de animais silvestres.
O novo processo, conhecido como ultrafiltração, é o mais avançado para a eliminação de resíduos oleosos de efluentes industriais. Além de melhorar a qualidade da água, acima dos padrões exigidos pelas normas brasileiras, ele reduz a formação de lama oleosa.
Depois desse tratamento, a água usada na fábrica passa por um outro processo de limpeza, o chamado sistema biológico secundário, onde a água industrial pré-tratada e os esgotos sanitários são purificados pela ação de bactérias. Essa estação também foi aprimorada com a instalação de um novo sistema de filtro-prensa, que completa a separação de resíduos sólidos e substitui os antigos leitos de secagem, reduzindo os odores e o volume de resíduos destinados a aterro.
Esses aprimoramentos trouxeram uma melhoria significativa na qualidade final da água tratada. Reconhecido como habitat de espécies nativas pelo Wildlife Habitat Council (WHC) – como garças, mergulhões, peixes e outros animais – e área de preservação permanente (APP), o lago da fábrica é artificial e sobrevive com água pluvial e água tratada da estação sanitária. Sem essa fonte adicional, ele poderia ser inviabilizado.
O reaproveitamento da água também evita o seu lançamento na rede pública de esgoto, aliviando a demanda sobre o sistema.
"Esse projeto mostra o compromisso da Ford de melhorar continuamente o seu desempenho ambiental e reduzir o impacto da produção industrial na comunidade", diz Edmir Mesz, gerente de Meio Ambiente da Ford. "O gerenciamento do consumo de água e a redução na geração de resíduos fazem parte da nossa estratégia global de sustentabilidade".
Outras ações
Esta semana, a Ford também promove uma série de ações nas suas fábricas para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), que este ano tem o tema “Economia Verde: Ela te inclui?”, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O programa inclui uma série de palestras e exposições, junto com parceiros como o Projeto Tamar, Zoológico de Salvador, Ecoprev, Verdecoop, Recinor e Odebrecht, mostrando processos de reciclagem e manejo sustentável. A Ford atinge hoje um alto índice de reciclagem nas suas fábricas, que chega a 92% de todos os materiais usados em Camaçari e 96% em São Bernardo.
Fonte: Imprensa Ford
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Érica Sena
Pensar Eco