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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos e diminui a emissão de GEE



Vamos conhecer mais sobre a reciclagem de embalagens vazias de agrotóxico. A logística Reversa deste material, ferramenta da Política Nacional de Resíduos Sólidos,  que é obrigatória vem dando bons resultados no Brasil, segundo inPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias )

Leia as matérias  abaixo sobre este assunto.

Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos

Nos últimos dez meses, mais de 31,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos foram recolhidas e tratadas adequadamente. O volume divulgado no dia 13 , pelo 
inPEV, representa crescimento de 6% no recolhimento do produto em todo o Brasil.
O aumento reflete o incremento da atividade agrícola nas regiões Centro-Oeste e Sul. A expansão da produção em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e nas novas fronteiras agrícolas, como o oeste da Bahia, Maranhão e Piauí exige dos agricultores mais tecnologia e o uso frequente de agrotóxicos e defensivos agrícolas.
O presidente do inPEV, João Cesar Rando, garante que a intensificação da atividade no campo tem sido acompanhada pelo recolhimento e destinação das embalagens. Segundo ele, o procedimento criado há dez anos, conhecido como Sistema Campo Limpo, atingiu maturidade e cobertura de quase todo o território nacional.
“Naturalmente há resposta ao aumento na utilização das embalagens. Os índices do Brasil de recolhimento chegam a 80% das embalagens colocadas no mercado”, disse. O Brasil é apontado como líder neste tipo de cadeia de reciclagem, seguido por países como Alemanha e Canadá que conseguem recolher e reciclar cerca de 75% das embalagens.
A cobertura apontada por Rando inclui embalagens primárias, as que têm contato direto com o produto químico, e as embalagens secundárias, como caixas de papelão onde são acondicionadas as embalagens primárias, garrafas e potes de produtos.
Rando explica que para atingir 100% de recolhimento, o país precisa investir em campanhas, logística e fiscalização.
 “Existem locais afastados, onde não há agricultura intensa e falta um pouco de informação para o agricultor, falta ter uma cadeia mais bem organizada nessas regiões. O sistema depende da atuação de todos os elos da cadeia”, afirmou, defendendo ações que incluam investimentos em infraestrutura para facilitar o transporte.  
(Carolina Gonçalves- Agência Brasil,13/11)

Reciclagem de embalagens de agrotóxicos evita emissão 250 mil toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente

Um estudo encomendado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV) mostra que, desde a criação do Sistema Campo Limpo, de reciclagem de embalagens de agrotóxicos, há dez anos, 250 mil toneladas de dióxido de carbono deixaram de ser emitidas no meio ambiente.
“Retiramos, entre 2002 e 2010, mais de 215 mil toneladas de embalagens que antes ficavam no campo podendo causar problemas ao meio ambiente e a saúde humana. Como os agricultores não tinham solução para o problema, colocavam fogo em quase 70% das embalagens”, disse Rando.
O retorno e tratamento ambientalmente adequado de embalagens de agrotóxicos são obrigatórios há dez anos. Desde que foi criado, o sistema de reciclagem envolve responsabilidades de todos os setores envolvidos.
Agricultores têm que limpar e devolver as embalagens aos comerciantes, que as entregam aos fabricantes. Os produtores levam o material até unidades de reciclagem. “Para fazer com que tudo aconteça, o sistema emprega 2 mil pessoas, trabalhadores das unidades de recebimento de embalagens e das recicladoras”, disse o agrônomo João Cesar Rando. Segundo ele, existem 421 unidades de recebimento do produto espalhadas em 25 estados e no Distrito Federal. 

A maior parte das embalagens destinadas à reciclagem é transformada em novas embalagens utilizadas pelos próprios fabricantes de agrotóxicos e defensivos.
As unidades responsáveis pelo reaproveitamento do material produzem outros 20 tipos de produtos, como tubos para fiação, para cabos subterrâneos e tubos para irrigação. “Os recicladores comercializam estes produtos. Não temos os números, mas é uma atividade econômica para eles”, garantiu.


Conheça a Campanha Dia Nacional do Campo Limpo da inpEV                         
            
Fontes: Agência Brasil e inpEV

Um comentário:

  1. Realmente essa campanha é importante e necessária e a meta deveria ser chegar a 100% ou mais próximo disso.
    Mais a preocupação maior da sociedade deveria ser - onde esta indo o conteúdo dessas embalagens?

    Quais são as consequências para o meio ambiente à saúde do trabalhador e consumidor?

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Érica Sena
Pensar Eco

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