Documentário levanta principais questões simbólicas e práticas sobre as regiões marginalizadas que não pertencem ao mapa oficial da cidade
Sobre o documentário:
Documentário levanta principais questões simbólicas e práticas sobre as regiões marginalizadas que não pertencem ao mapa oficial da cidade
Apesar das tentativas de mapeamento colaborativo ou dos esforços de algumas instituições não-governamentais, ainda existem áreas da cidade que são representadas como “vazios cartográficos”.
“Existe uma população que é invisível, porque nem num documento que deveria reconhecer toda a cidade, os moradores da favela fazem parte disso. A importância para a gente é… primeiro tem esse lado político, né?” esclarece Eliana Sousa, presidente da Redes de Desenvolvimento da Maré.
As favelas do Rio de Janeiro não são representadas nem nos mapas oficiais do Instituto Pereira Passos, nem nos mapas digitais do Google. Eram apenas nomeados e sinalizados como “favelas”, mas suas ruas e vielas não eram demarcadas.
Porém, recentemente, à pedido da Prefeitura do Rio de Janeiro, possivelmente pela proximidade da Copa e dos Jogos Olímpicos, a palavra “favela” foi substituída por “morro” nos mapas do Google, o que sugere que tais regiões não são habitadas. Estamos falando de favelas como a Rocinha, Santa Marta, Maré, entre outras, que já são, inclusive, registradas como bairros.
Em sua entrevista, Michel Silva, jornalista comunitário da Rocinha, explica: “A Rocinha é considerada bairro desde 1993, só que quando você olha no Google, não tem nenhuma rua, no caso, registrada. Só aquelas ruas lá da entrada. Não tem do Laboriaux, não tem a rua da Caxopa, são ruas tradicionais, que todo mundo conhece. A Rocinha, ela é conhecida internacionalmente e não tem nada no Google?”
O Projeto Wikimapa iniciou sua trajetória em 2009, mapeando algumas comunidades no Rio Janeiro. Em 2013, o projeto se expandiu alcançando inclusive a Baixada Fluminense e São Paulo.
A experiência e todas estas questões com que o projeto se deparou, motivaram o Programa Rede Jovem, idealizador do Wikimapa, a produzir o documentário “Todo mapa tem um discurso”.
Os potenciais desses territórios, que hoje a Organização conhece bem mais, precisavam ir adiante. Foram entrevistados parceiros, instituições representativas que lidam com as mesmas questões, moradores e jovens.
Natalia Ainsengart Santos, Geógrafa e Diretora Executiva do Programa Rede Jovem, explica uma das principais marcas do projeto.
Natalia Ainsengart Santos, Geógrafa e Diretora Executiva do Programa Rede Jovem, explica uma das principais marcas do projeto.
“O nome do projeto Wikimapa carrega a questão wiki porque isso tá na veia do projeto. A ideia é ser colaborativo, é garantir que todo mundo produza conteúdo, insira conteúdo e que isso não passe por uma moderação.”
Além do mais importante, a realização do projeto acontecer primordialmente a partir da mobilização comunitária, com participação efetiva dos próprios moradores. “A gente podia chegar aqui na vendinha do lado: Oi, senhora, tudo bem? Eu sou do Wikimapa, me fala um pouquinho, eu quero botar a sua vendinha no mapa. Só que isso pra gente não faz muito sentido, a gente quer, na verdade, que vocês, as pessoas que moram aqui dentro, digam o que que tem, o que que é legal, o que que não é legal,”, finaliza Patrícia Azevedo, Antropóloga e Diretora Estratégica do Programa Rede Jovem.
Segundo Thereza Lobo, Socióloga, Diretora do Rio Como Vamos e testemunha dos primeiros passos do projeto, “O Wikimapa, começou como uma experiência, não se sabia muito bem no que que aquilo podia dar.”
Saiba mais, acessando o site do documentário
Ficha Técnica do Filme
Uma realização do Programa Rede Jovem
Roteiro, Montagem e Direção: Francine Albernaz e Thaís Inácio, Assistente de Montagem: Christiane Marques, Produção: Christiane Marques e Thaís Inácio, Filmagem: Charlotte Produções/Leandro Corrêa, Edição: Luiz Guilherme Gonçalves, Still: Francine Albernaz, Transporte: M. S. Marques e Pesquisa:Wikirrepórteres e Thaís Inácio.
Músicas:
Natalia Ainsengart Santos canta “O Morro não tem vez” de Vinícius de Morais acompanhada por Buiu no BeatBox
Acuri apresenta “Férias em Recife”
Moby apresenta “Swear”
Silvana Cesário canta “O povo da Colina” de Bezerra da Silva
Dudu de Morro Agudo e Léo da XII cantam “Sou de Morro Agudo”
Léo da XIII compõe trilha original “The funk”, produzido pela CabaréRecords
Tuca canta “Só não vou até o chão”
Tuca canta “Doce Ilusão”
Se quiser conhecer mais sobre o Projeto Wikimapa visite:
Segundo Thereza Lobo, Socióloga, Diretora do Rio Como Vamos e testemunha dos primeiros passos do projeto, “O Wikimapa, começou como uma experiência, não se sabia muito bem no que que aquilo podia dar.”
Saiba mais, acessando o site do documentário
Ficha Técnica do Filme
Uma realização do Programa Rede Jovem
Roteiro, Montagem e Direção: Francine Albernaz e Thaís Inácio, Assistente de Montagem: Christiane Marques, Produção: Christiane Marques e Thaís Inácio, Filmagem: Charlotte Produções/Leandro Corrêa, Edição: Luiz Guilherme Gonçalves, Still: Francine Albernaz, Transporte: M. S. Marques e Pesquisa:Wikirrepórteres e Thaís Inácio.
Músicas:
Natalia Ainsengart Santos canta “O Morro não tem vez” de Vinícius de Morais acompanhada por Buiu no BeatBox
Acuri apresenta “Férias em Recife”
Moby apresenta “Swear”
Silvana Cesário canta “O povo da Colina” de Bezerra da Silva
Dudu de Morro Agudo e Léo da XII cantam “Sou de Morro Agudo”
Léo da XIII compõe trilha original “The funk”, produzido pela CabaréRecords
Tuca canta “Só não vou até o chão”
Tuca canta “Doce Ilusão”
Se quiser conhecer mais sobre o Projeto Wikimapa visite:
E-mail: comunicacao@redejovem.org.br
Fonte: Development Sustainable
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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco