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Imagem do governo da Bahia apresenta mancha suspeita… Dias GOVBA. |
Manchas encontradas na região dos Abrolhos preocupam. Para esclarecer a procedência, uma série de instituições estão unidas para realizar análises com a coordenação do ICMBio.
O Projeto Coral Vivo está realizando a filtragem das amostras, que totalizam 250 litros de água do mar coletados em diferentes pontos de Abrolhos. Em seguida, os filtros com as partículas serão enviados para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e para a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) para análises laboratoriais. O material será comparado com o coletado na desembocadura do Rio Doce após o desastre na barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG).
“Na região, ocorre naturalmente revolvimento de sedimentos, um fenômeno chamado de ‘ressuspensão’. Somente após as análises saberemos se o sedimento encontrado nesse final de semana é o mesmo de Mariana“, esclarece a bióloga Débora Pires, professora do Museu Nacional/UFRJ e coordenadora de Comunicação do Projeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Filtragem facilitará envio para os laboratórios
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Bióloga do Coral Vivo prepara filtragem das amostras em Abrolhos |
A equipe de pesquisadores do Projeto Coral Vivo está viabilizando a realização das análises com logística e filtragem do material na base de pesquisas que fica no Arraial d’Ajuda Eco Parque, em Arraial d’Ajuda, Porto Seguro (BA).
De acordo com o coordenador de Pesquisas do Projeto Coral Vivo, Emiliano Calderon, as amostras serão passadas por um filtro muito fino capaz de reter todas as partículas.
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Esse conteúdo será enviado para análises do Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (LARAMG) da Uerj, com a coordenação do pesquisador Heitor Evangelista, e do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), dirigido pelo pesquisador Adalto Bianchini, que é líder da Rede de Pesquisas Coral Vivo no CNPq.
União de uma série de instituições
Participam dessa iniciativa até o momento: Parque Nacional dos Abrolhos, Coordenação Regional 7 do ICMBio, Secretaria de Meio Ambiente de Caravelas, Laboratório LARAMG/Uerj, Coral Vivo, Tamar, Reserva Extrativista do Corumbau, ONG Conservação Internacional, e Universidade Federal do Rio Grande, por exemplo. Outras análises estão sendo realizadas por outros órgãos como também pela Samarco.
Sobre o Projeto Coral Vivo
O Projeto Coral Vivo é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental e trabalha com pesquisa, educação, comunicação e políticas públicas para a conservação e uso sustentável dos ambientes recifais do Brasil. Ele faz parte da Rede Biomar, junto com os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Tamar. Todos patrocinados pela Petrobras, eles atuam de forma complementar na conservação da biodiversidade marinha do Brasil, trabalhando nas áreas de proteção e pesquisa das espécies e dos habitats relacionados. As ações do Coral Vivo são viabilizadas também pelo copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque, e realizadas pela Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN) e pelo Instituto Coral Vivo (ICV). Mais informações na página www.fb.com/CoralVivo e no site www.coralvivo.org.br.
Fonte: Influência Comunicação