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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Dia Mundial do Meio Ambiente: é preciso passar da teoria para a prática-Flávia Pini


 
Instituído pela Conferência de Estocolmo em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente nasceu com uma missão clara: despertar a consciência do poder público e da sociedade civil para os problemas ambientais e a necessidade de preservação dos recursos naturais. 

Mais de quatro décadas se passaram e, por mais que expressões como “sustentabilidade” tenham espaço na agenda pública, pouca mudança foi vista desde então. Agora, na véspera de mais uma celebração desta data tão importante, o Planeta Terra enviou mais um sinal de alerta para revertermos esse quadro o quanto antes.
 
O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) advertiu recentemente que os efeitos da mudança climática estão se manifestando mais rapidamente do que a previsão da comunidade científica. O estudo “Previsão Meio Ambiental Global” (GEO-6, em inglês), que analisa regionalmente os efeitos do aquecimento global, aponta que o aumento da população, a rápida urbanização, os crescentes níveis de consumo, a desertificação e a degradação do solo provocaram uma grave escassez de água e puseram em risco a segurança alimentar de centenas de milhões de pessoas – além, é claro, de disparar as emissões de poluentes na atmosfera.
 
O desenvolvimento econômico predatório levou a esta aceleração da degradação ambiental – o índice de gases do efeito estufa bate recordes todos os meses, enquanto que espécies de fauna e flora são extintas pela destruição de florestas inteiras. Desde que a Conferência de Estocolmo expôs problemas ambientais pela primeira vez, nunca se falou tanto de sustentabilidade e hábitos saudáveis. Porém, por mais que o discurso seja bonito, poucos atores sociais partiram para a prática – o Protocolo de Kyoto, a primeira tentativa global para conter o avanço da poluição e desmatamento, sucumbiu em poucos anos.
 
Isso explica, em partes, a desconfiança que muitos grupos e ativistas possuem em torno do Acordo de Paris, negociado no fim de 2015 e que deve entrar em vigor até 2020. Esta é a mais recente tentativa de frear a temperatura da Terra e impedir mais estragos nos oceanos, no solo e no ar que respiramos.  Estimulados por Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, governantes e líderes políticos assinaram o documento e firmaram compromisso em tempo recorde – contudo, esta ainda é a primeira etapa para mudarmos, na prática, as emissões de carbono na atmosfera, por exemplo. É preciso administrar essa questão internamente, com a população de cada país.
 
Felizmente, nem tudo está perdido e o GEO-6 mostra que ainda há tempo para neutralizar as consequências mais graves da mudança climática. Para isto, claro, é preciso agir o quanto antes. Enquanto o Acordo de Paris torna-se uma importante ferramenta em nível global, cada cidadão precisa fazer sua parte e garantir que no próximo Dia Mundial do Meio Ambiente possamos ter apenas motivos para comemorar.
 
* Flávia Pini é Diretora de Marketing da GreenClick, empresa que contribui com a neutralização da emissão de CO2 no país.

Fonte: Nb Press
 
 
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Érica Sena
Pensar Eco

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