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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Brasil se mantém em 46º lugar no índice de Progresso Social 2016


Michael Green, CEO da Social Progress Imperative, disse que o Brasil pode ser exemplo  para outros países em indicadores bem avaliados, como tolerância e inclusão

O Brasil se manteve na 46ª posição no Índice de Progresso Social 2016 – à frente dos países dos Brics. Os resultados globais do IPS (na sigla, em português) foram apresentados por Michael Green, CEO da organização Social Progress Imperative, na segunda-feira (15/8) em coletiva no Rio Media Center. O economista também apresentou a metodologia do IPS e os resultados do IPS Rio, ao lado de Pedro Massa, diretor de Valor Compartilhado da Coca-Cola Brasil, que falou sobre a aplicação da metodologia na Amazônia, o IPS Comunidades, um mapeamento social inédito de comunidades da Amazônia brasileira.

Green chamou a atenção para os resultados globais do índice – países com pontuação 72 são os que apresentam menores desafios em termos de bem-estar social em relação ao contexto da região (o Brasil tem 71,70) - e sua relevância para nortear políticas de progresso social.
O Brasil foi muito bem avaliado em alguns indicadores, como tolerância e inclusão, e pode servir de exemplo a ser seguido por outros países”, disse Green, destacando que o indicador Segurança Pessoal, com alto número de homicídios e crimes violentos, por outro lado, é um dado preocupante.
O CEO da Social Progress Imperative também apresentou os dados do IPS Rio: a cidade do Rio de Janeiro é a primeira no país a contar com o Índice de Progresso Social por região administrativa, permitindo, assim, uma análise detalhada sobre o município nas três dimensões avaliadas pela metodologia (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades). A peculiaridade do IPS Rio é justamente ser uma ferramenta que mostra discrepâncias intramunicipais.
Enquanto necessidades básicas como água e saneamento estão com pontuação acima do índice geral municipal (60,7), puxando-o para cima, o acesso à educação avançada atinge a menor pontuação, puxando o índice para baixo. A ideia é expandir a utilização do IPS para todos os municípios brasileiros numa parceria do Progresso Social Brasil – da Rede Progresso Social - com empresas, fundações e institutos.
O IPS deu origem ao IPS Comunidades – um mapeamento social inédito de comunidades da Amazônia brasileira, lançado no ano passado pela Coca-Cola Brasil e pela Natura. A pesquisa foi pioneira no mundo ao utilizar dados primários para medir desenvolvimento socioambiental em nível local.

A região escolhida foi o Médio Juruá, que compreende mais de 50 comunidades ribeirinhas situadas às margens do Rio Juruá, no município de Carauari (AM). A Coca-Cola Brasil já estava presente na região, com projetos que fomentam cadeias de fornecimento sustentáveis de ativos da biodiversidade local.

Para o diretor de Valor Compartilhado da Coca-Cola Brasil, além de permitir uma linguagem comum a todos os atores do território analisado, o IPS permite que os beneficiários intervenham diretamente nos rumos de sua comunidade. Pedro Massa destacou que o próximo passo será aplicar o IPS para medir o impacto que seus programas socioambientais têm na população das comunidades atendidas em todo o Brasil.

“Buscamos colocar nosso negócio de forma cada vez mais estratégica a serviço do desenvolvimento local e da geração de valor compartilhado, focados nas necessidades reais da população, com ações perenes, de longo prazo”, explica Pedro Massa. 

Entendemos que o IPS levanta informações que ficam invisíveis no PIB e no IDH, complementando esses índices. Assim, a partir do IPS, as empresas privadas têm um diagnóstico mais claro sobre as comunidades e podem usar suas vocações a serviço das grandes demandas sociais.”


Índice de Progresso Social

Inicialmente concebido para medir o progresso social de países e servir de instrumento de planejamento e acompanhamento de políticas públicas, o Índice de Progresso Social foi publicado pela primeira vez em 2013. O indicador abrange análises de países a partir do levantamento e processamento de dados secundários empreendidos pela organização Social Progress Imperative. O índice possui três dimensões-base: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Cada uma dessas dimensões se desdobra em quatro componentes e 12 indicadores, que medem desde Nutrição e Saúde Básica de uma população até a garantia de Direitos Pessoais e Acesso à Educação Avançada.

IPS na Amazônia
O IPS Comunidades – um mapeamento social inédito de comunidades da Amazônia brasileira, lançado no ano passado pela Coca-Cola Brasil e Natura - foi desenvolvido e implementado a partir da metodologia do IPS. A pesquisa foi pioneira no mundo ao utilizar dados primários para mensuração de desenvolvimento socioambiental a nível localA ideia foi traçar uma fotografia clara da situação do território e apontar as principais questões a serem resolvidas para as comunidades.

A localidade escolhida para o mapeamento foi o Médio Juruá, que compreende mais de 50 comunidades ribeirinhas situadas às margens do Rio Juruá, no município de Carauari (AM). A Coca-Cola Brasil já estava presente na região, com projetos que fomentam cadeias de fornecimento sustentáveis de ativos da biodiversidade local.


Coca-Cola e os Jogos Olímpicos

A Coca-Cola é a mais antiga patrocinadora dos Jogos Olímpicos, participando desde Amsterdã 1928. Em todas as edições realizadas desde então, sempre esteve ao lado do Movimento Olímpico no esforço de promover a disseminação do Espírito Olímpico, auxiliar na formação de atletas e contribuir para o desenvolvimento do esporte em todo o mundo. 

A parceria da Coca-Cola com o Revezamento da Tocha Olímpica também é de longa data. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 representam a 11ª participação da marca em um Revezamento, incluindo as edições de Verão e de Inverno. A primeira atuação aconteceu em Barcelona 1992. Na ocasião, a Coca-Cola foi parceira na implementação do primeiro Programa Internacional de Condutores, quando proporcionou que pessoas de outros países, inclusive o Brasil, pudessem conduzir a chama Olímpica ao lado de condutores do país anfitrião dos Jogos.

Fonte: Textual Comunicação
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Érica Sena
Pensar Eco

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