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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Mata Atlântica em Pé


 O Ministério Público do Paraná lançou recentemente o projeto “Mata Atlântica em Pé” com o objetivo de promover a reparação de danos ao meio ambiente e recuperar áreas que foram degradadas ou modificadas pela ação do homem. Este projeto foi desenvolvido em parceria com o IBAMA e com o Comando do Batalhão da Polícia Ambiental, ou seja, a Força Verde, e prevê ações como vistorias de campo e monitoramento.

O referido projeto tem também o apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que suspendeu novas autorizações de desmatamento até 2017, com a aplicação de R$ 6 milhões em multas. Isso porque somente no primeiro semestre deste ano foram desmatados 514 hectares irregulares e derrubadas 1.373 araucárias.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Paraná teve aumento de 116% de áreas desflorestadas nos últimos dois anos, o maior do país, liderando o ranking de desmatamento acumulado nos últimos 30 anos.

A suspensão da autorização florestal é uma forma de conter o desmatamento, em especial o irregular, que provoca danos não só às espécies nativas, mas a toda a biodiversidade deste importante e sensível ecossistema que é mata atlântica, em outros locais também conhecida como floresta atlântica.

Mas é necessário e urgente incorporar no currículo das escolas a educação para a sustentabilidade, buscando sensibilizar essa nova geração sobre a importância de um bom ar para respirar, de uma boa água para beber, dos seres vivos como um todo e da proteção dos ecossistemas terrestres tão vulneráveis e tão ameaçados como se encontram atualmente.

A autora norte-americana Elizabeth Kolbert, na sua obra “A Sexta Extinção”, apresenta informações importantes referentes à vulnerabilidade dos ecossistemas terrestres. A extinção mencionada pela autora provém da ação do homem na natureza, um ponto de atenção se considerarmos que as cinco extinções passadas ocorreram por fenômenos naturais e alinhamento do planeta.

Cabe a nós criar um efeito multiplicador positivo diante de tudo que nos é apresentado de forma negativa e acreditar que homem pode mudar a forma de pensar e de se apropriar dos bens que a natureza oferece gratuitamente, buscando o equilíbrio, a racionalização e o pensar dentro de uma ética nesta nova ordem mundial.

Rodrigo Berté*

* Rodrigo Berté é Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional UNINTER.

Fonte: Pg1


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Érica Sena
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