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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Grupo de investidores brasileiros e norte-americano escolhe 3 instrumentos financeiros que podem direcionar fundos para ação climática

http://climatefinancelab.org/

O Brasil pretende reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, principalmente por meio de mudanças nos seus setores de uso da terra e energia
. No entanto, como em muitas economias emergentes, o financiamento para atingir esses objetivos continua sendo um desafio. Na semana passada, no Rio de Janeiro, um grupo de investidores públicos e privados se reuniu pela primeira vez  para abordar esta questão.

Formado pelo 
the Global Innovation Lab for Climate Finance, o grupo inclui instituições como Caixa, Santander, BNDES, International Finance Corporation, Climate Investment Funds, FEBRABAN, Global Environmental Fund, Ministério da Fazenda, as agências norte-americanas de comércio e desenvolvimento,  entre outros.

Segundo a Dra. Barbara Buchner, Diretora Executiva da 
of Climate Policy Initiative e diretora do Global Lab, "o Painel Brasil Lab parte do sucesso do Global Lab, que até hoje contribuiu para arrecadar US$ 600 milhões para energias renováveis, eficiência energética e projetos de uso da terra em todo o mundo. Agora, estamos ansiosos para ver esse grupo fazer a diferença na ampliação do financiamento para a ação climática no Brasil. "

Em sua primeira fase, o Painel do Brasil Lab avaliou propostas apresentadas de todo o mundo através de um chamado aberto a idéias, selecionando três instrumentos para posterior investigação e desenvolvimento. As idéias foram selecionadas com base em sua capacidade de ação, inovação, potencial para catalisar finanças privadas em escala e capacidade de apoiar as prioridades nacionais de clima do Brasil. São elas:

• 
The Green Receivables Fund: proposto pela Albion Capital e pela Get2C Brasil, o fundo adapta um instrumento existente - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) - que permite às empresas captar recursos através da securitização de recebíveis, mas aplicá-los a projetos verdes.

• 
Climate-Smart Cattle Ranching: proposta pela Nature Conservancy, a iniciativa visa aumentar a oferta de carne bovina livre de desmatamento proveniente da região amazônica, desenvolvendo um protótipo de negócio que implementará as Boas Práticas de Agricultura da Embrapa com fazendeiros individuais que se cadastrarem pelo Código Florestal.

 Distributed Generation for Agriculture Cooperatives in Brazil: Apresentada pela Renobrax Energias Renováveis, a proposta introduz um modelo de arrendamento de projetos que permite às cooperativas agrícolas financiar energia solar e eólica, ao mesmo tempo em que reduz seus custos de eletricidade.

As idéias serão desenvolvidas nos próximos meses, e estima-se que a implementação comece em aproximadamente seis meses.

Para obter mais informações sobre o Global Lab, visite: 
http://www.ClimateFinanceLab.org

Global Innovation Lab for Climate Finance identifica, desenvolve e pilota instrumentos de transformação climática que podem gerar bilhões de dólares de investimento privado em mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento. A Climate Policy Initiative atua como secretariado e provedor analítico para o Global Lab. O Brasil Lab é uma das iniciativas que foram inicialmente lançadas sob os auspícios do Grupo de Trabalho Brasil-EUA sobre Mudanças Climáticas, liderado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. (RJ- 09/02/17)

Fonte: AViV Comunicação
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Érica Sena
Pensar Eco

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