http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,banho-de-parque-um-refugio-terapeutico-na-metropole,70001951797 |
Venho apresentar para vocês um dos meus trabalhos junto com Maria Elizabeth B Vasconcellos no Departamento de Ed Ambiental da SVMA- UMAPAZ, na Divisão de Difusão e Projetos de Ed Ambiental (Umapaz na Cidade), o Banho de Parque! Ele participou da Programação da Virada Sustentável 2017 em São Paulo, e foi matéria do Estadão no sábado dia 26 de agosto.
Esta atividade aparece mensalmente na Programação da UMAPAZ !
Com muito orgulho e gratidão compartilho com vocês a matéria publicada no Estadão: Banho de parque, um refúgio terapêutico na metrópole
Banho de Parque é baseado em uma técnica japonesa comprovada
pelos cientistas do país oriental como uma atividade de medicina preventiva.
Celulares dão lugar a lupas, o barulho da cidade é
substituído por um silêncio contemplativo à natureza, com sons de pássaros e
folhas de árvores caindo, e o caminhar é tão lento que o corpo - acostumado à
cansativa rotina da metrópole - se entrega à calma. Um tipo diferente de banho,
que não envolve água, mas imersão ao espírito e à conexão com a natureza.
É esse o chamado Banho de Parque, projeto de educação
ambiental da Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ),
da Prefeitura de São Paulo. A ideia é simples: caminhar por áreas verdes em
total silêncio, prestar atenção na respiração e observar a paisagem ao redor,
aflorando os sentidos.
A iniciativa foi idealizada pela bióloga Érica Sena e pela
gerontóloga Maria Elizabeth Bueno, que se basearam na Ecologia Profunda e
adaptaram a técnica japonesa Banho de Floresta à realidade de São Paulo, em
meio às plantas, flores e árvores do Viveiro Manequinho Lopes, no Parque do
Ibirapuera.
Segundo a pesquisa realizada por elas para implementar o projeto, cientistas japoneses
da Universidade de Chiba, cidade próxima à capital Tóquio, certificaram com
experimentos e estudos que usar o tempo livre para estar em silêncio e contemplar
áreas verdes, mesmo que urbanas, é uma forma de medicina preventiva. De acordo
com pesquisa comandada pelo professor japonês Yoshifumi Miyazaki, há no Banho
de Floresta uma espécie de aura terapêutica que ajuda a desacelerar a mente e o
corpo, reativar a memória, reduzir o estresse e até a curar doenças como
Alzheimer e depressão.
A atividade fez parte do terceiro dia de programação da
Virada Sustentável no Parque do Ibirapuera.
Mesmo sem inscrição prévia, um grupo de pessoas apareceu para se “banhar”,
na manhã deste sábado, curiosas com o que estava por vir. Érica e Elizabeth,
além de fundadoras do projeto, são responsáveis por guiar os visitantes.
Tudo começa com uma apresentação de cada um e uma sessão de
relaxamento com alongamento e outros exercícios. Antes da saída definitiva, o
aviso é claro. “Guardem os celulares, as fotos ficam por nossa conta, e a
partir de agora ninguém fala”, diz Elizabeth com um sinal de silêncio, levando
o dedo indicador rente à boca. “Respirem fundo, sintam a natureza e caminhem
devagar. O silêncio absoluto entre os visitantes é importante para aguçar os
outros sentidos e permanecer focado para contemplar o entorno”, explica.
As lupas são distribuídas e usadas o tempo todo para
enxergar de perto detalhes de flores e plantas, cuidadas no viveiro do parque.
Como falar é praticamente uma afronta à atividade, as gesticulações são usadas
para se comunicar. Érica e Elizabeth vão à frente e apontam os caminhos para os
visitantes, que acabam ficando para trás de tão pensativos e contemplativos.
O assistente admnistrativo Daniel Kuster entrou de fato na
proposta. O jovem de 26 anos abraçou alguns troncos de árvores e chegava perto
de quase todas as flores para cheirá-las. “Me senti bem conectado. Estava
precisando de algo assim, muitos problemas na cabeça. Senti que foi um dia
diferente. Se fizéssemos isso com mais frequência os dias seriam melhores”,
afirma.
No trajeto pelo viveiro, há um roteiro para aguçar sentidos.
Primeiro, o caminho leva onde as flores são cuidadas, ativando instantaneamente
o olfato. Depois, os participantes passam por uma fonte onde plantas aquáticas
flutuam e o barulho da água toma conta do ambiente. Atrás da fonte há uma
passagem repleta de folhas secas no chão e não há uma pessoa que passe e não
queira pisá-las para ouvir o som relaxante quando elas quebram.
O ápice do Banho de Parque ocorre quando um campo verde
aparece na paisagem. As guias Érica e Elizabeth deitam na grama baixa, como se
estivessem implorando o resto do grupo a fazer o mesmo. Os visitantes, então,
são encorajados a tirar o par de tênis e se refrescar na grama, sob o sol. “O
contato com a natureza traz o divino, sem ter uma seita religiosa, é como ir a
um templo natural”, diz a psicóloga Regina Bianco, de 56 anos, ao término da
atividade.
A ideia de fazer um grupo de caminhada em silêncio e contato
com a natureza faz até os mais céticos com a prática adotarem-na como uma cura.
Érica Sena diz que já teve participantes do Banho de Parque com quadros
depressivos e que, por meio dos depoimentos, se verificou realmente que a
iniciativa é uma forma terapêutica natural e gratuita de promoção do bem-estar.
Além disso, ela diz que o contato direto e aproximação com a
natureza é também uma forma de educação ambiental. “Se a pessoa começa a se
sentir bem, ela percebe com mais atenção o entorno e passa a cuidar do meio
ambiente. O desequilíbrio do meio ambiente reflete diretamente no desequilíbrio
pessoal”, afirma Érica.
Agora o intuito é expandir o projeto, que começou
efetivamente em abril. Érica, diretora da Divisão de Difusão e Projetos de
Educação Ambiental da UMAPAZ, pensa em trazer empresas para participarem do
Banho de Parque como uma atividade extra de recursos humanos para aumentar a produtividade
dos funcionários.
Qualquer grupo de pelo menos cinco pessoas pode fazer o
contato com os organizadores do projeto para participar. Neste domingo, os
visitantes poderão participar da atividade no último dia da Virada Sustentável,
às 11h e às 14h. Cada mês, há sempre duas caminhadas pelo viveiro do Parque do
Ibirapuera. Em setembro, o Banho de Parque será nos dias 14 (das14h às 15h30) e
19 (das 10h às 11h30).
Local: Parque Ibirapuera
Ponto de Encontro: Sede da UMAPAZ - Pq. do Ibirapuera - Av.
Quarto Centenário, 1268
Pedestres: Portão 7A
Estacionamento: Portão 7 da Av. Republica do Líbano (Zona
Azul)
Saiba mais sobre o Banho de Parque na Programação Mensal da Umapaz na Cidade
Quem nunca se sentiu bem menos estressado ao entrar em contato com a natureza? Isso não é da sua cabeça, pois pesquisas comprovam que este contato é extremamente benéfico para a sua saúde física e mental.
Os japoneses sabendo disso criaram a técnica “Banho de Floresta”, onde comprovam os benefícios gerados durante um período de contemplação na natureza.
Diante da importância de difundirmos a necessidade de aumentarmos nossa conexão com a natureza nos centros urbanos, foi criado o Banho de Parque, baseado nessa técnica japonesa e aliado aos conceitos da Ecologia Profunda.
|
Quais são as melhoras do nosso corpo com a prática, segundo estudo?
- Redução de batimentos cardíacos, da pressão arterial, da atividade do nervo simpático e melhoria da atividade do nervo parassimpático, melhora o humor, aumento nos níveis de energia e disposição, aceleração dos processos de recuperação de doenças, clareza mental e melhora na capacidade de focar, aumento da atividade das células de defesa do organismo.
Todos que já passaram pelo Banho de Parque, inclusive a equipe, aprovaram essa atividade e se mostraram bem mais calmos e equilibrados. Venha você provar esses benefícios!
Essa atividade será formada por 2 partes:
• Parte teórica: sobre o benefício das árvores e sobre o Banho de Floresta;
• Parte prática: Banho de Parque no Viveiro Manequinho Lopes.
• Parte prática: Banho de Parque no Viveiro Manequinho Lopes.
Facilitação e Coordenação:
Érica Regina de Sena Silva: Bióloga, Gestora Ambiental e Diretora da UMAPAZ -4;
Maria Elizabeth Bueno Vasconcellos: Psicóloga (FMU), Coordenadora de projetos de Educação Ambiental.
Público: aberto para todas as idades
Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).
Se você tiver um grupo interessado entre em contato pelo email:
Fonte: UMAPAZ
<---conte da="" do="" postagem---="" sua="">
---conte>
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pensar Eco agradece sua visita!
Comente, sugira, critique, enfim, participe!!! Isso é muito importante!
Abs,
Érica Sena
Pensar Eco