Fonte: Rios de SP- globo vídeos
Espero que em breve todas padarias afiliadas ao sindicato faça isso também!!! Muito boa idéia, além de não ser jogado nos rios, esse óleo servirá de matéria-prima para produção de biodiesel.
Pesquisando mai sobre este assunto....
Sobre o óleo
Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Além disso, essa contaminação encarece o processo de tratamento de água e prejudica o funcionamento das estações. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes.
Biodiesel
Combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulado por um catalisador.
O biodiesel feito com óleo de cozinha segue as seguintes etapas:
• Decantagem e filtragem do óleo para eliminação de impurezas.
• Após limpo, o óleo é colocado em um reator de inox, onde é feito a reação com álcool (etanol ou metanol) e um catalisador (potassa cáustica ou metilato de sódio). Esta reação ocorre entre 2 e 3 horas.
• Reação concluída o produto é colocado em tanque e após descanso, ocorre a separação das fases (biodiesel e glicerina).
• Por um sistema de drenagem é extraído o biodiesel.
• O biodiesel retirado vai para outro tanque com agitação onde é adicionada terra filtrante e clarificante.
• Em outro tanque o biodiesel passa por um filtro prensa para retirada da terra e outras impurezas, terminando assim o processo.
Fonte: www.sucatas.com
De acordo com o Blog do Latinha, que também escreve sobre este assunto a cada litro de óleo de cozinha pode contaminar 20 mil litros de água. ( SABESP)
E o estrago não pára por aí. Quando o esgoto não é tratado, o óleo é despejado em rios e mares e prejudica a sobrevivência de peixes e algas. O óleo pode também chegar ao solo e impermeabilizá-lo, colaborando para aumentar um problema que o paulistano conhece bem: as enchentes.
Mesmo quando o esgoto é tratado, o óleo não é bem-vindo, pois encarece o processo. Depositá-lo em um aterro sanitário ou em um lixão tampouco é a solução, já que, quando se decompõe, o óleo libera gás metano e colabora para o efeito estufa.Ainda segundo a Sabesp, estima-se que cada família produza mensalmente um litro e meio de óleo de cozinha, que pode se transformar em sabão e em biodiesel.
http://blogdolatinha.blogspot.com/2008/05/reciclagem-do-leo-de-cozinha.html
Quem não quiser fazer o sabão em casa, pode levar o óleo usado para algum ponto de reciclagem do seu estado, com; coopetarivas, Rede Pão de Açúcar e agora as padarias participantes.
Comece hoje a juntar seu óleo numa garrafa pet....
Érica Sena
Nestas férias juntei quase dois litros!
ResponderExcluirA gente que quase nem faz fritura...
Mas férias, criançada em casa, teve mais nuguets, mais coxinha, mais bolinha de queijo...
Quando vi a garrafa pet tava quase cheia...