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domingo, 9 de agosto de 2009

Sustentável 2009: 05 de agosto.



1- Inovação em processos e produtos sustentáveis
Moderadora: Nísia Werneck (Núcleo de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade - Fundação Dom Cabral)

Palestrantes:
Mark Lee CEO - SustainAbility desde 2005,(Reino Unido), trabalha diretamente com clientes-chave e stakeholders especialistas na área de desenvolvimento de estratégias para parcerias entre companhias globais.

Marco Simões (Vice Presidente de Comunicação e Sustentabilidade Coca-Cola Brasil)

Regina Zimmermann (Amanco)

David Cleary da TNC:
TNC: uma organização sem fins lucrativos voltada para a conservação da natureza. Presentes em mais de 34 países, já ajudamos a proteger mais de 47 milhões de hectares em todo o mundo. No Brasil, a TNC atua desde a década de 80 e tornou-se uma organização brasileira em 1994.

Nessa plenária discutiu-se quais são os ganhos de de quem desenvolve produtos e serviços de forma sustentável utilizando de práticas de ecoeficiência. As empresas que exemplificaram essa prática foram:
SustainAbility, Coca- Cola Brasil,Amanco e TNC

Marco Simões acredita que consumidores e parceiros não aceitam informações falsas e, nesse caso, o tiro pode sair pela culatra.
“A sociedade está cada vez mais atenta ao comportamento das empresas”.Marco Simões

“Práticas sustentáveis fortalecem a imagem, mas isso deve ser apenas consequência natural.” Marcos Simões


Além dos benefícios para a sociedade, quais as vantagens que práticas ecoeficientes podem trazer para a imagem de uma empresa?

A contribuição para o fortalecimento da imagem da empresa é sem dúvida, significativa, mas isto deve ser consequência natural da coerência da sua atuação. A sociedade de hoje está cada vez mais atenta ao comportamento das empresas, o que é muito saudável, pois leva as corporações a buscarem sempre o aperfeiçoamento. No caso da Coca-Cola Brasil, as práticas ecoeficientes são parte de um modelo de atuação alinhado com a sustentabilidade, em que enxergamos o sucesso do nosso negócio não só sob o prisma econômico, mas considerando a preservação dos recursos naturais que utilizamos e o benefício que geramos não só para os nossos acionistas, mas para toda a sociedade. Para compartilhar com os consumidores o nosso alinhamento com a sustentabilidade, e também convidá-los a fazer a sua parte para uma sociedade sustentável, lançamos a plataforma Viva Positivamente, e temos tido uma resposta muito positiva. Porém, volto a enfatizar que só têm benefícios de imagem as empresas que são consistentes com o que comunicam. Os consumidores e os parceiros não aceitam informações falsas e, nesse caso, o tiro pode sair pela culatra.

Como adequar estas práticas ao dia-a-dia de uma grande corporação também?

Uma grande empresa precisa ter práticas e políticas de sustentabilidade claras e com a comunicação disseminada por toda a empresa. Ou seja, ela é o reflexo de uma gestão de negócios sustentáveis consistentes que fazem parte do seu cotidiano. Um bom exemplo desta aplicação foi quando criamos uma política interna, restringindo o uso de embalagens de PET pigmentado, porque ele dificulta a reciclagem. Criamos a possibilidade de que seja feita uma atividade promocional com este tipo de embalagem, desde que seja orçada uma atividade de reciclagem compensatória. Este é apenas um exemplo de gestão sustentável, presente, portanto, no dia-a-dia.

Qual a melhor estratégia para convencer o consumidor a procurar produtos sustentáveis?

Já há muitos movimentos de conscientização dos consumidores, que hoje em dia podem encontrar diferentes informações sobre temas ligados à sustentabilidade. Como parte da plataforma Viva Positivamente, fazemos campanhas publicitárias comunicando sempre como estamos evoluindo em direção a um negócio cada vez mais sustentável. Além disto, estimulamos o consumidor a se engajar, fazer a sua parte. É um processo de sensibilização gradual, que já se reflete no comportamento de compra do consumidor, segundo pesquisas de entidades como o Akatu, o Ethos e o Market Analysis.


Fonte da questões: Sustentável 2009

2- Inovação em modelos de negócios sustentável
Jorge Soto (Braskem)
Franz-Josef Kron (Presidente Umicore Brasil)
Rogério Ribeiro (Presidente para a América Latina e Caribe – GlaxoSmithKline)
Diane Osgood (VP Business for Social Responsibility - BSR)
Moderação: Mark Lee (CEO - SustainAbility)

Nesta segunda plenária os membros participantes falaram sobre: as oportunidades de negócios que estão surgindo e as propostas para transformar as empresas e atender às demandas da sociedade.


3- Diálogo Multissetorial:Educação para Sustentabilidade : de que maneira a educação pode produzir resultados práticos na sustentabilidade.

No ano que vem, o Ministério da Educação e Cultura deve dar o pontapé inicial numa reforma que facilitará a prática da educação para o desenvolvimento sustentável no Brasil. Dos prédios escolares ao currículo, passando pela formação dos professores, muita coisa começará mudar.
Para discutir a contribuição da educação na construção de um futuro sustentável, um diálogo multi-setorial reuniu de diferentes esferas, do governo à iniciativa privada, passando por ONGs e organismos internacionais.

Raquel Trajberg,( coordenadora geral de educação ambiental do MEC): “a educação para sustentabilidade não acontece só na escola e exige mudanças de grande escala, que incluem a readequação de prédios escolares e universitários. As escolas precisam ser espaços educadores para a sustentabilidade.”

Celso Schenko( coordenador de ciências e meio ambiente da Unesco): ressaltou o papel da educação no papel auxiliar de uma “utopia factível”: criar uma sociedade mais justa, melhorar o conhecimento das instituições sociais e do papel social que elas desempenham. , observou.

Miriam Vilela (diretora executiva do Secretariado Internacional da Carta da Terra) enfatizou que “o propósito-chave da educação deveria ser desenvolver um indivíduo com um propósito de ajudar o outro e a sociedade a melhorar.”

“E o Brasil tem um papel de liderança a desempenhar, atuando em cooperação com os países africanos de língua portuguesa em prol da educação ambiental”

Mario Helio de Souza Ramos (diretor da Fundação Bradesco), recorreu à própria trajetória para exemplificar o poder de transformação da educação.
Criar um modelo de educação para o desenvolvimento sustentável mais conectado à realidade de quem aprende, capaz de superar a aprendizagem fragmentada, proporcionar visão e pensamento sistêmicos e explorar mais a emoção foram algumas das estratégias defendidas. .( Sustentável 2009)

http://www.sustentavel.org.br/site/post_interna.php?conteudo=33





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Érica Sena
Pensar Eco

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