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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Greenpeace: qto vale uma árvore que foi retirada da floresta de modo sustentável?


Quanto vale uma árvore que foi retirada da floresta de maneira sustentável, ou seja, de modo a garantir a manutenção da biodiversidade da área ao longo de muitos anos? Essa talvez seja a principal questão quando o assunto é o uso consciente da madeira. O Greenpeace Brasil estima que 80% das toras produzidas anualmente na Amazônia tenham origem ilegal.

“Muitas vezes, elas são obtidas de forma predatória, sem pagamento de impostos ou cuidados socioambientais”, afirma Daniele Rua, coordenadora de Cadeia de Custódia FSC (Conselho de Manejo Florestal), da certificadora Imaflora. “São fatos que permitem um preço final mais baixo”, explica. Em outras palavras, a madeira ilegal é falsamente barata.

Mas isso não quer dizer que a versão sustentável tenha que custar muito mais. Segundo o Imaflora, algumas empresas vendem produtos de origem comprovada com sobrepreço, pois têm clientes que condicionam a compra à certificação e aceitam pagar mais por isso. Para o arquiteto Gustavo Calazans, de São Paulo, falta um equilíbrio. “Uma demanda maior ajudaria a baixar o preço".

 Quer saber mais????

Atualmente, os melhores padrões e critérios de manejo florestal são os estabelecidos pelo Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council - FSC, na sigla em inglês) (http://www.fsc.org.br/) , único sistema de certificação florestal independente que adota padrões ambientais internacionalmente aceitos, incorporando os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos de maneira equilibrada. O FSC, que tem um selo amplamente reconhecimento em todo o mundo, garante a integridade da madeira, desde o corte da árvore até o produto final que chega às mãos dos consumidores. Os critérios estabelecidos pelo FSC são a melhor garantia disponível no momento de que a atividade madeireira ocorre de maneira legal e não acarreta destruição de florestas primárias como a da Amazônia. 

O FSC foi fundado em 1993, em Toronto (Canadá), por 130 representantes de organizações ambientalistas, entidades indígenas, comunidades tradicionais, instituições de certificação de produtos florestais de 25 países, indústrias madereiras e silvicultores. Sua sede atual fica em Oaxaca, no México.

O FSC promove a gestão florestal sustentável baseado nos princípios e critérios do acordo internacional Declaração das Florestas, aprovado na Conferência das Nações Unidos sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. O texto vale para todos os tipos de florestas – tropicais, boreais e temperadas – que fornecem madeira para a indústria.

Os princípios da certificação florestal FSC para uma gestão florestal sustentável:
1. O cumprimento das leis nacionais e acordos internacionais.
2. A manutenção dos direitos e responsabilidades da propriedade.

3. Que se observem os direitos dos povos indígenas.

4. O respeito dos direitos do trabalho e das comunidades locais.

5. A promoção do uso eficiente dos múltiplos benefícios da floresta.

6. A existência de uma Plano de Manejo Florestal com objetivos claros.

7. A conservação da biodiversidade.

8. O resultado e avaliação deste tipo de gestão.

9. A conservação das florestas de alto valor ecológico.

10. Que a gestão dos cultivos florestais se realize seguindo os critérios anteriores.

Fonte: Greenpeace

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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