A onda que assustou quem estava na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, na tarde de quinta-feira, não deve provocar pânico tão cedo aos moradores e visitantes do Sul da Ilha de Santa Catarina. De acordo com o oceanógrafo da Epagri Carlos Eduardo Salles de Araújo, esse foi um fenômeno pouco comum na capital catarinense, embora esteja ficando mais frequente em diversas regiões do mundo. A onda de pelo menos três metros de altura avançou sobre a areia, arrastando canoas e carros que estavam na orla. Carlos explica que há mais probabilidade dessa onda se formar onde há presença de ventos fortes, o que deixa o mar agitado. O oceanógrafo a caracteriza como uma freak wave (onda esquisita). — Ela foge dos padrões. A onda esquisita rouba energia das outras ondas e vai ganhando força. Por fim, ela cresce em altura e fica íngreme, como um paredão — afirma Carlos. O oceanógrafo diz que, dependendo da intensidade, o fenômeno pode chegar a destruir navios. Ele também salienta que há chances da freak wave se formar em dias de ressaca e vento forte. — Nesses casos, vale se prevenir e evitar ficar muito próximo do mar ou deixar veículos na praia — recomenda Carlos.
Filmado pelo celular
Fonte: Blog Ciência Alternativa
Adorei os vídeos, e assustador né
ResponderExcluirQue incrível, hein, Érica?
ResponderExcluirSão os sinais das mudanças climáticas, cada vez mais visíveis.
Falei sobre eles no post de hoje. Não sabia da onda, é mais um para esta lista macabra! Leia em:
http://treesforever.blogspot.com/2009/11/os-sinais-ja-sao-visiveis.html
Um abraço e mais uma vez parabéns pelo blog!
Gabriel Bertran