O governo espera definir até o final do ano um plano de contingência
para grandes desastres ambientais do porte do vazamento de petróleo no
golfo do México, na costa americana. Em gestação há dois anos, o
planejamento para facilitar ações de combate está sendo finalizado,
garantiu a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente).
O plano de contingência terá a participação de diferentes órgãos,
como a Marinha, Receita Federal e a Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil). Ele permitiria, por exemplo, que equipamentos de emergência
viessem do exterior sem restrições de entrada na alfândega brasileira.
Outra facilidade que o plano vai permitir será a entrada, sem maiores
restrições, de aviões de combate a vazamentos.
“Ainda não se consolidou um formato do plano de contingência. Depende
ainda de ajustes e reuniões com a Marinha e governos estaduais. Mas o
país tem planos de emergência para coibir os desastres na indústria do
petróleo que evoluíram tremendamente, tanto que a Petrobras tem a maior
estrutura individual do mundo de resposta a acidentes na área do
petróleo”, declarou.
Em reunião com representantes de petrolíferas nesta sexta-feira (7),
no Rio, a ministra anunciou a criação de cinco grupos de trabalho para
identificar necessidades de aperfeiçoamento das regras para a prevenção e
combate a acidentes ambientais no setor de petróleo. A ideia é que, a
partir do surgimento das causas do vazamento nos EUA, sejam traçadas
novas ações para se evitar outras tragédias ambientais.
“O grupo de trabalho vai avaliar e trazer quais são as medidas, em
termos de novas tecnologias, que não estão no Brasil, e que precisarão
de regulação”, afirmou, lembrando que não existe uma regulamentação para
o uso de dispersantes químicos em grandes profundidades, por exemplo. (Cirilo Junior/ Folha Online)
Fonte: Ambiente Brasil, 08/05
Espero que façam mesmo, pois com a extração pré-sal pode trazer muitos problemas para o ecossistema marinho!! É melhor se precaverem mesmo!
ÉRICA
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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco