Foto: Darci Bergmann
A Terra era um planeta
em chamas. Levou milhões de anos para esfriar e outros tantos para
formar a camada sólida chamada de litosfera. A parte dessa
camada, assentada sobre as rochas e exposta ao ar, forma o solo
que varia em espessura e fertilidade de acordo com vários fatores desde
a sua gênese. Entre esses fatores estão a variação de temperatura, a
ação das raízes e do gelo. Denomina-se intemperismo o conjunto
desses processos atmosféricos e biológicos que atuam sobre as rochas e
sobre o solo. Alguns autores chamam a isso de meteorização. Para
se ter uma idéia da ação biológica, basta reparar nas manchas formadas
pelos líquens sobre as pedras. A maioria dos vegetais se
desenvolve nessa camada de solo, assim como a teia de vida representada
pelas demais espécies, formando a biodiversidade. O conjunto
água, ar, solo, sol e seres vivos, com as temperaturas adequadas e
reguladas por mecanismos de equilíbrio, permitem a Vida tal como a
conhecemos. Portanto, percebe-se que todos os elementos agem e reagem
entre si.
Os solos classificam-se de acordo com os usos. Para uns, os solos são vistos como bases para a expansão das cidades, rodovias e fábricas, não importando a fertilidade natural e o teor de matéria orgânica. O solo, então, passa a ser uma base, um leito, que deve ser bem compactado para receber uma estrutura sobre ele construída. Outros o vêem para a produção agropastoril e florestal Aí o solo deve ser poroso, com bom teor de matéria orgânica. Se compactado, água e ar não circulam bem e as raízes tem dificuldade de retirar os nutrientes minerais. Ainda há os que procuram utilizá-lo como matéria prima mineral, transformando os solos argilosos em produtos cerâmicos. A areia é um componente mineral de muitos solos. Quando pura é usada na construção civil e entra na composição dos vidros.
Os solos classificam-se de acordo com os usos. Para uns, os solos são vistos como bases para a expansão das cidades, rodovias e fábricas, não importando a fertilidade natural e o teor de matéria orgânica. O solo, então, passa a ser uma base, um leito, que deve ser bem compactado para receber uma estrutura sobre ele construída. Outros o vêem para a produção agropastoril e florestal Aí o solo deve ser poroso, com bom teor de matéria orgânica. Se compactado, água e ar não circulam bem e as raízes tem dificuldade de retirar os nutrientes minerais. Ainda há os que procuram utilizá-lo como matéria prima mineral, transformando os solos argilosos em produtos cerâmicos. A areia é um componente mineral de muitos solos. Quando pura é usada na construção civil e entra na composição dos vidros.
Na visão ecológica, o
solo é visto como algo vivo onde todos os elementos se harmonizam - a
matéria mineral interage com os seres vivos. Quem anda sobre um gramado
ou numa área arborizada, não tem idéia da quantidade de seres vivos que
habitam o solo sob os seus pés. São milhões de indivíduos de milhares de
espécies, cada uma com função no conjunto. Mas essa visão harmoniosa do
solo foi sendo substituída pelo imediatismo produtivista. O aumento
populacional e a demanda por alimentos e matéria-prima levaram ao mau
uso do solo. As queimadas, a monocultura, o revolvimento excessivo com
arados e grades, deixaram o solo exposto à ação das chuvas e da radiação
solar. A conseqüência foi erosão e o assoreamento dos cursos d‘água. O
avanço das cidades deu-se, na maioria das vezes, com a perda de terras
férteis. Outras vezes, as matas que protegiam os solos em regiões mais
íngremes, foram suprimidas em função de cultivos anuais, com grandes
perdas. Em alguns casos só restaram as rochas, pois tudo o que havia
sobre elas foi arrastado pela erosão. A explicação é sempre a mesma: a
população humana aumenta e é preciso produzir. Com a destruição do solo
ou o seu empobrecimento, novas áreas foram sendo incorporadas aos
sistemas agropastoris, aumentado a fronteira agrícola. Máquinas potentes
drenaram os banhados, substituíram a mão-de-obra braçal. O surgimento
da agroquímica e o modelo de produção chamado revolução verde, a partir
de 1960, foi concebido para o aumento da produtividade na agricultura. A
agricultura já não era mais a mesma. Aquela tradicional e familiar não
tinha como competir com o novo modelo ditado pela modernidade e pelo
conhecimento científico, que deveria gerar mais renda. Mas o surto da
modernidade na agricultura também desencadeou enormes problemas
ambientais, como se pode perceber. Atualmente buscam-se alternativas de
produção menos impactantes, que preservem o solo, os mananciais de água e
a biodiversidade. Várias experiências bem sucedidas mostram que isso é
possível.
Fonte: Blog Plante uma vida, plante uma árvore ...dica do Pensar Eco...muito bom!
Parabéns pelo Blog Darci!!!
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Érica Sena
Pensar Eco