Pesquisadores da USP encontraram na análise do fundo das represas Billings e Guarapiranga metais pesados, como: chumbo, cobre, níquel e zinco, entre outros provenientes do esgoto jogado “in natura”
.
Diante
 de tudo isso me coloco a pensar e comparo essa situação deplorável com a
 imagem feita pelos atuais governantes deste estado, e deste país, ao 
passarem seus maravilhosos feitos no horário político de cada dia. Cadê o
 progresso tão falado por Lula? Por que não foi suprido o que é de mais 
primordial na urbanização - a captação e o tratamento de esgoto????? 
Isso não faz parte do progresso?  Ou será que eles fazem isso para se iludirem??? 
 A
 Secretaria de Habitação afirmou que cerca de 1 milhão de pessoas vivem 
em áreas de preservação na Billings e Guarapiranga, ainda. Historia 
antiga que não foi resolvida!
A
 falta de coleta de esgoto é o principal problema de saneamento, segundo
 o IBGE. Mais da metade dos domicílios recorre a fossas sépticas, valas a
 céu aberto ou lança o esgoto em cursos d’água. Isso mostra o descaso 
com o povo, mas o povo ingênuo continua a tirar o chapéu para as mesmas 
figuras. Fazer o quê, pergunto? A única resposta que não concordo é 
votar em TIRIRICA!
Voltando
 ao solo contaminado dos mananciais, responsável pela contaminação da 
água distribuída, temos que lembrar que a partir deles são abastecidas 
4,5 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo. Será que você 
está entre os sortudos que recebem na sua casa essa água com um “plus” a
 mais?
Em
 alguns trechos desses reservatórios foram detectados uma quantidade de 
cobre 30 vezes maior que o recomendado por agências internacionais de 
saúde
 Segundo
 estes mesmos pesquisadores, esta contaminação pode comprometer a 
qualidade da água e consequentemente colocar em risco a saúde de quem a 
bebe, causando náuseas, dores de cabeça e irritações na pele e nas 
mucosas, e a longo prazo poderá diminuir a fertilidade, provocar 
defeitos congênitos e surgimento de câncer.
A
 SABESP nega todo esse risco de intoxicação humana com os metais 
pesados. A companhia diz monitorar a evolução da concentração dos metais
 nos mananciais utilizados para abastecimento”, sem detectar nenhum 
risco à saúde da população. A remoção de metais pesados é efetuada 
durante o processo de sedimentação, onde, através da elevação do pH, 
ocorre a precipitação dos mesmos nas unidades de decantação”, diz nota 
da Sabesp. Segundo a companhia, caso sejam detectados metais em 
concentração de risco, “uma anomalia é apontada no relatório da 
Vigilância Sanitária e são tomadas as ações corretivas”.
“Os
 padrões e limites de potabilidade para qualidade da água destinada ao 
abastecimento são estabelecidos a partir de critérios rigorosos e anos 
de pesquisa, inclusive toxicológica”, informa a nota.
A Sabesp diz que as oito estações de tratamento da capital seguem a legislação nacional, contemplando parâmetros e critérios de potabilidade de portaria do Ministério da Saúde.
A Sabesp diz que as oito estações de tratamento da capital seguem a legislação nacional, contemplando parâmetros e critérios de potabilidade de portaria do Ministério da Saúde.
E
 agora, devemos chegar a qual veredito final? Tomar ou não tomar essa 
água? Se prevenir ou pagar para ver? Difícil, né? A escolha feita hoje 
poderá sair muito cara amanhã.
Érica Sena
