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domingo, 24 de outubro de 2010

Revestimentos sustentáveis: até chupeta pode ser reaproveitada


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Lâmpadas no esmalte cerâmico
O vidro de lâmpadas fluorescentes descartadas encontra novo uso na indústria: entra na composição do esmalte que dá acabamento às peças cerâmicas. A iniciativa, presente na linha Orgânica, recém-lançada pela Lepri, é bem-vinda, visto que ainda não existe regulamentação nacional para o descarte do material. As placas estão disponíveis em vários formatos e em três cores: branco nagará, cinza itaparica e verde. Cerca de 70 milhões de lâmpadas fluorescentes são descartadas anualmente no Brasil, segundo a empresa paulista Apliquim. Jogadas no lixo, elas se rompem e eliminam mercúrio metálico, substância nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Na reciclagem, esse metal é separado e recuperado para uso na indústria. Foto: Marcos Lima

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O coco em novos tons Ideal para revestir paredes e pisos internos, bancadas e até móveis, os pastilhados Ekobe, feitos da casca do coco, ganharam nova opção de cor. A pastilha clareada corresponde à parte interna da casca e é resultado de um processo químico que, segundo o fabricante, não gera resíduos no meio ambiente. Em Maceió, a Ecom compra a matéria-prima de indústrias alimentícias da região. Processada, a casca da fruta vira pastilhas, que são montadas em placas flexíveis de 42 x 42 cm e 42 x 84 cm. A aplicação é simples, com cola branca e ferramentas de marcenaria, e a limpeza pede apenas pano úmido. Foto: divulgação


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Fibras revestem a paredeRefugo da agroindústria da banana, água e cinzas vegetais prensados com resina de mamona resultam no revestimento BananaPlac. As placas de 75 x 50 x 0,8 cm aceitam tingimento. Já o compensado de pupunha (placas escuras), premiado no Fórum Industrial de Hannover, na Alemanha, é obtido do tronco da respectiva árvore. Ambos os materiais resultam de pesquisas da Escola Superior de Desenho Industrial, do Rio de Janeiro, e são produzidos pela Fibra Design Sustentável. Foto: Leonardo Costa/MCA Estúdio

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Carpete de milhoNo lugar do náilon (derivado do petróleo), amido de milho. Assim é o carpete das novas coleções da americana Interface. Disponível em placas de 50 x 50 cm,  é instalado com adesivo à base de água. O fabricante adota energia solar e biogás na produção, e ainda consome pouca água e matéria-prima. Isso porque o produto leva até 58% de material reciclado - carpetes velhos que a própria empresa coleta de seus consumidores. Foto: divulgação
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Laminados com selo verde
A linha Estúdio (1), da Durafloor, traz um modelo na cor freijó natural, que imita madeira de demolição. Já o padrão nogueira rústico, da linha Elegance (2), é o lançamento da Eucafloor. Nos pisos laminados, cujo aspecto se assemelha ao da madeira, apenas o miolo é feito a partir desse material (normalmente de pínus ou eucalipto). Para fabricá-lo, empresas como a Duratex e a Eucatex utilizam matéria-prima proveniente de florestas certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC). O produto final também ostenta o selo verde. Foto: Carlos Piratininga
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Produção certificada A fábrica de porcelanato da Eliane, localizada em Criciúma, SC, foi a primeira do setor cerâmico a receber o certificado ISO 14001. Prova de que a empresa atende às normas da entidade suíça International Standards Organization, o documento assegura que a produção toma as providências necessárias para não agredir a natureza, como tratamento dos poluentes e economia de água e energia, entre outros. O produto mais novo da linha, indicado para pisos ou paredes, chama-se WE-4 - um porcelanato branco oferecido em grandes formatos (60 x 60 cm e 45 x 90 cm). Foto: Marcos Lima
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Pisando certo
Renovável, com rápido crescimento e baixo impacto ambiental, resistente e flexível, o bambu compõe de móveis a estruturas de pontes. Sua tonalidade também faz bonito no piso - na foto, tom escurecido e natural. É o que mostram estas réguas de 9 x 90 cm e 1,5 cm de espessura (o que permite duas lixadas ao longo de sua vida útil). Para instalar, colam-se as lâminas sobre o contrapiso nivelado e impermeabilizado e encaixam-se as peças pelo sistema macho-e-fêmea. Pregos de aço inoxidável dão o arremate. Importadas da China pela loja paulista Arquias, demoram ao menos 120 dias para ser entregues. Foto: Carlos Piratininga
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Sobras nobres
O corte do mármore produz restos que a Fatto a Mano, empresa de Itapema, SC, decidiu não mais jogar fora. A marca desenvolveu um sistema de reciclagem e hoje encaminha o refugo a uma designer, que avalia o material e desenvolve a linha Ecomosaico. Com ou sem relevo, as peças de 10 x 1 cm vêm em telas de fibra de vidro medindo 20 x 20 cm. Vão bem em pisos e paredes, mas precisam ficar longe das áreas externas. Como a produção ainda é modesta (200 m2 por mês), a empresa trabalha com encomendas. Foto: Marcos Lima
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Piso de borrada reaproveitada
A indústria farmacêutica tem endereço certo para mandar o refugo de borracha da produção de chupetas. Não são os aterros, mas sim a empresa Brasibor, que, com as sobras, desenvolve pisos atóxicos, autotravantes e antiderrapantes, ideais para playgrounds. São placas de 33 x 25 cm e 20 cm de espessura.Foto: divulgação 

 
FONTE:  Casa.com.br/sustentabilidade

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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