Lâmpadas no esmalte cerâmico
O vidro de lâmpadas
fluorescentes descartadas encontra novo uso na indústria: entra na
composição do esmalte que dá acabamento às peças cerâmicas. A
iniciativa, presente na linha Orgânica, recém-lançada pela Lepri, é
bem-vinda, visto que ainda não existe regulamentação nacional para o
descarte do material. As placas estão disponíveis em vários formatos e
em três cores: branco nagará, cinza itaparica e verde. Cerca de 70
milhões de lâmpadas fluorescentes são descartadas anualmente no Brasil,
segundo a empresa paulista Apliquim. Jogadas no lixo, elas se rompem e
eliminam mercúrio metálico, substância nociva ao ser humano e ao meio
ambiente. Na reciclagem, esse metal é separado e recuperado para uso na
indústria. Foto: Marcos Lima
O coco em novos tons Ideal para revestir paredes
e pisos internos, bancadas e até móveis, os pastilhados Ekobe, feitos
da casca do coco, ganharam nova opção de cor. A pastilha clareada
corresponde à parte interna da casca e é resultado de um processo
químico que, segundo o fabricante, não gera resíduos no meio ambiente.
Em Maceió, a Ecom compra a matéria-prima de indústrias alimentícias da
região. Processada, a casca da fruta vira pastilhas, que são montadas em
placas flexíveis de 42 x 42 cm e 42 x 84 cm. A aplicação é simples, com
cola branca e ferramentas de marcenaria, e a limpeza pede apenas pano
úmido. Foto: divulgação
Fibras revestem a paredeRefugo da agroindústria
da banana, água e cinzas vegetais prensados com resina de mamona
resultam no revestimento BananaPlac. As placas de 75 x 50 x 0,8
cm aceitam tingimento. Já o compensado de pupunha (placas escuras),
premiado no Fórum Industrial de Hannover, na Alemanha, é obtido do
tronco da respectiva árvore. Ambos os materiais resultam de pesquisas da
Escola Superior de Desenho Industrial, do Rio de Janeiro, e são
produzidos pela Fibra Design Sustentável. Foto: Leonardo Costa/MCA
Estúdio
Carpete de milhoNo lugar do náilon (derivado do
petróleo), amido de milho. Assim é o carpete das novas coleções da
americana Interface. Disponível em placas de 50 x 50 cm, é instalado
com adesivo à base de água. O fabricante adota energia solar e biogás na
produção, e ainda consome pouca água e matéria-prima. Isso porque o
produto leva até 58% de material reciclado - carpetes velhos que a
própria empresa coleta de seus consumidores. Foto: divulgação
Laminados com selo verde
A linha Estúdio (1), da Durafloor, traz um modelo na cor freijó natural, que imita madeira de demolição. Já o padrão nogueira rústico, da linha Elegance (2), é o lançamento da Eucafloor. Nos pisos laminados, cujo aspecto se assemelha ao da madeira, apenas o miolo é feito a partir desse material (normalmente de pínus ou eucalipto). Para fabricá-lo, empresas como a Duratex e a Eucatex utilizam matéria-prima proveniente de florestas certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC). O produto final também ostenta o selo verde. Foto: Carlos Piratininga
Produção certificada A fábrica de porcelanato da
Eliane, localizada em Criciúma, SC, foi a primeira do setor cerâmico a
receber o certificado ISO 14001. Prova de que a empresa atende às normas
da entidade suíça International Standards Organization, o documento
assegura que a produção toma as providências necessárias para não
agredir a natureza, como tratamento dos poluentes e economia de água e
energia, entre outros. O produto mais novo da linha, indicado para pisos
ou paredes, chama-se WE-4 - um porcelanato branco oferecido em grandes
formatos (60 x 60 cm e 45 x 90 cm). Foto: Marcos LimaA linha Estúdio (1), da Durafloor, traz um modelo na cor freijó natural, que imita madeira de demolição. Já o padrão nogueira rústico, da linha Elegance (2), é o lançamento da Eucafloor. Nos pisos laminados, cujo aspecto se assemelha ao da madeira, apenas o miolo é feito a partir desse material (normalmente de pínus ou eucalipto). Para fabricá-lo, empresas como a Duratex e a Eucatex utilizam matéria-prima proveniente de florestas certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC). O produto final também ostenta o selo verde. Foto: Carlos Piratininga
Pisando certo
Renovável, com rápido crescimento e baixo impacto ambiental, resistente e flexível, o bambu compõe de móveis a estruturas de pontes. Sua tonalidade também faz bonito no piso - na foto, tom escurecido e natural. É o que mostram estas réguas de 9 x 90 cm e 1,5 cm de espessura (o que permite duas lixadas ao longo de sua vida útil). Para instalar, colam-se as lâminas sobre o contrapiso nivelado e impermeabilizado e encaixam-se as peças pelo sistema macho-e-fêmea. Pregos de aço inoxidável dão o arremate. Importadas da China pela loja paulista Arquias, demoram ao menos 120 dias para ser entregues. Foto: Carlos Piratininga
Renovável, com rápido crescimento e baixo impacto ambiental, resistente e flexível, o bambu compõe de móveis a estruturas de pontes. Sua tonalidade também faz bonito no piso - na foto, tom escurecido e natural. É o que mostram estas réguas de 9 x 90 cm e 1,5 cm de espessura (o que permite duas lixadas ao longo de sua vida útil). Para instalar, colam-se as lâminas sobre o contrapiso nivelado e impermeabilizado e encaixam-se as peças pelo sistema macho-e-fêmea. Pregos de aço inoxidável dão o arremate. Importadas da China pela loja paulista Arquias, demoram ao menos 120 dias para ser entregues. Foto: Carlos Piratininga
Sobras nobres
O corte do mármore produz restos que a Fatto a Mano, empresa de Itapema, SC, decidiu não mais jogar fora. A marca desenvolveu um sistema de reciclagem e hoje encaminha o refugo a uma designer, que avalia o material e desenvolve a linha Ecomosaico. Com ou sem relevo, as peças de 10 x 1 cm vêm em telas de fibra de vidro medindo 20 x 20 cm. Vão bem em pisos e paredes, mas precisam ficar longe das áreas externas. Como a produção ainda é modesta (200 m2 por mês), a empresa trabalha com encomendas. Foto: Marcos Lima
O corte do mármore produz restos que a Fatto a Mano, empresa de Itapema, SC, decidiu não mais jogar fora. A marca desenvolveu um sistema de reciclagem e hoje encaminha o refugo a uma designer, que avalia o material e desenvolve a linha Ecomosaico. Com ou sem relevo, as peças de 10 x 1 cm vêm em telas de fibra de vidro medindo 20 x 20 cm. Vão bem em pisos e paredes, mas precisam ficar longe das áreas externas. Como a produção ainda é modesta (200 m2 por mês), a empresa trabalha com encomendas. Foto: Marcos Lima
Piso de borrada reaproveitada
A indústria farmacêutica tem endereço certo para mandar o refugo de borracha da produção de chupetas. Não são os aterros, mas sim a empresa Brasibor, que, com as sobras, desenvolve pisos atóxicos, autotravantes e antiderrapantes, ideais para playgrounds. São placas de 33 x 25 cm e 20 cm de espessura.Foto: divulgação
A indústria farmacêutica tem endereço certo para mandar o refugo de borracha da produção de chupetas. Não são os aterros, mas sim a empresa Brasibor, que, com as sobras, desenvolve pisos atóxicos, autotravantes e antiderrapantes, ideais para playgrounds. São placas de 33 x 25 cm e 20 cm de espessura.Foto: divulgação
FONTE: Casa.com.br/sustentabilidade
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Érica Sena
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