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terça-feira, 16 de novembro de 2010

WWF: Crescimento chinês exigiria mais que um planeta Terra para se manter

Um mundo que utilizasse recursos e gerasse resíduos aos níveis da China necessitaria de um planeta 1,2 vez maior do que a Terra para se manter, segundo um relatório sobre o “rastro do carbono” do país apresentado nesta segunda-feira (15) pela ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza, na sigla em inglês).


Segundo o relatório, apresentado pelo diretor-geral da WWF, James Leape, é “crucial” que a China enfrente problemas como as emissões de dióxido de carbono e o acelerado desenvolvimento urbano “para melhorar seu bem-estar sem que isto custe ao planeta”.

O relatório assinala que setores como a construção e o transporte, associados ao avanço do nível de vida no país, contribuíram em grande medida para que as emissões de CO2 no país atingissem o patamar de 54% do impacto ecológico nacional.
Em consequência, a China necessitaria do dobro de seu solo produtivo para satisfazer a demanda de recursos naturais e absorver suas emissões.


A renda per capita chinesa se multiplicou por 50 nas últimas três décadas, algo que foi acompanhado pela rápida industrialização, desenvolvimento urbano e intensificação da agricultura que “aumentaram a pressão sobre a natureza”, segundo o relatório da WWF.


Participação chinesa O documento também contou com a colaboração do Conselho Chinês para a Cooper -ação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento, cujo secretário-geral, Zhu Guangyao, ressaltou em sua apresentação que “os próximos 20 anos serão vitais para que China alcance um desenvolvimento sustentável”.

A China é o maior emissor mundial de dióxido de carbono, embora defenda nas negociações para a luta contra a mudança climática que são as nações desenvolvidas, por sua responsabilidade histórica no aquecimento global, que devem ser obrigadas a reduzir as emissões em até 40% por meio de um pacto internacional.

No entanto, o governo comunista prometeu diminuir sua intensidade de carbono (emissões totais divididas pelo PIB) entre 40% e 45% em 2020 com relação aos níveis de 2005, algo que é interpretado pela comunidade internacional como um passo importante, embora talvez não suficiente para tornar o desenvolvimento chinês sustentável. (Folha.com)



Fonte: Ambiente Brasil, 16/11
    Um professor da faculdade de Gestão Amb nos disse anos atrás que o grande problema ocorreria quando os Chineses descobrissem o consumo ocidental...

 Érica Sena.

Um comentário:

  1. O problema é que eles já sabiam que existia o consumo ocidental... o que faltava era a autorização do Governo para que as empresas do ocidente fossem fazer negócios da china na China!!! Assim que o governo autorizou... bum... aí estão eles... e podem tirar o cavalinho da chuva que eles não vão parar!

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Abs,
Érica Sena
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