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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Transmissão de doenças pela água pode subir por conta do aquecimento global




O aquecimento global nem tenta se passar por “mocinho”.

A cada ano, estudos e mais estudos mostram sempre um novo problema que ele nos traz. Agora foi a vez de cientistas americanos, reunidos na Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) em Washington, alertarem para o aumento da exposição de pessoas a doenças transmitidas pela água procedente de oceanos, lagos e ecossistemas costeiros. Segundo eles, o impactor será sentido em alguns anos.

Os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) informaram que, por conta do aquecimento global, os ambientes marinhos e de água doce ficaram mais suscetíveis à proliferação de algas tóximas, dessa forma, micróbios e bactérias nocivas à saúde podem se multiplicar mais fácil.

Numa pesquisa da Noaa, foram feitos modelos de oceanos e do clima para prever o efeito nas florações de Alexandrium catenella, produtora da tóxica “maré vermelha”, que pode se acumular em mariscos e causar paralisia e levar humanos a morte, caso comam moluscos contaminados.

Stephanie Moore, que trabalhou no estudo, avisa que “As projeções indicam que no fim do século 21, as florações podem começar até dois meses antes no ano e persistir um mês depois, em comparação com o período atual, de julho a outubro (…) As mudanças na temporada de floração das algas nocivas parecem iminentes. Esperamos um aumento significativo em Puget Sound (na costa do estado americano de Washington, onde foi feito o estudo) e ambientes similares em situação de risco dentro de 30 anos, possivelmente na próxima década”.

Outro estudo, da Universidade da Geórgia, diz que a areia do deserto, rica em ferro, estimula o crescimento de Vibrios, quando depoistada nos oceanos. O grupo de bactérias Vibrios pode causar gastrointerites e doenças infecciosas em humanos. E, de acordo com registros de chuvas da África ocidental, a quantidade dessa areia no mar aumentou nos últimos 30 anos e tende a continuar aumentando.

 
Dica de leitura do meu amigo César Pegoraro

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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