Compiladas pela BBC para o Dia Mundial da Água, nesta terça-feira, as imagens mostram diferenças entre países onde a água é um bem facilmente acessível e outros onde obter o recurso é uma tarefa arriscada e difícil.
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Apesar das inúmeras fontes naturais de água no mundo --rios e lagos, em geleiras e aquíferos, chuva e neve--, a quantidade de água que diferentes países conseguem extrair para fornecer a seus cidadãos varia bastante.
Um estudo da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) identificou países onde a demanda por água excede a oferta natural do recurso. Segundo a organização, essas nações fazem maior pressão sobre as fontes de água doce.
No topo da lista dos que mais utilizam o recurso está a península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região.
Isso significa custos adicionais para que a água seja trazida de fora --por caminhões-pipa ou aquedutos ou por meio da dessalinização.
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Mulher caminha em média dois quilômetros, para obter água em vila indiana; veja galeria de fotos |
De acordo com os dados da FAO, o norte da África é outra área sob pressão, em que a Líbia e o Egito particularmente são afetados. A região possui somente metade da água doce que os países consomem.
ÁGUA DOCE
Mas a maior pressão sobre as fontes de água doce não está necessariamente nos
lugares mais secos, e sim em regiões com o maior percentual da população global.
O sul da Ásia, por exemplo, consome quase 57% de sua água doce, mas abriga quase um terço da população mundial. Situações que alterem a distribuição de água nessa região --causadas por mudanças climáticas, pelo aumento do número de terras irrigadas ou pelo aumento do uso geral de água-- ameaçam a vida de bilhões.
No leste da Ásia o consumo proporcional é menor --os países da região usam em média apenas 20% das suas reservas hídricas. No entanto, um terço da população do mundo vive ali.
O Brasil consome 0,72% da sua água doce renovável ou 331,48 metros cúbicos por habitante a cada ano, segundo a FAO. No entanto, 0,4% são exclusivos para a agricultura.
Fonte: Folha.com
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Érica Sena
Pensar Eco