O
futuro dependerá da força da Educação Ambiental
Cada dia mais os assuntos ambientais se tornam pautas de
inúmeras discussões no Brasil e no mundo, diante do momento caótico que o
planeta vem passando. O ser humano já sabe que a maior parte desses acontecimentos
é proveniente das ações antrópicas iniciadas na Revolução Industrial, e
pioradas com a vinda do consumismo desenfreado.
O ser humano usa de maneira insustentável os
recursos naturais como se fossem infinitos, e em troca devolve ao planeta:
lixo, poluição e destruição. Ele se esquece que isso se voltará contra ele, já
que ele é um dos seres integrantes, como todos os outros, do meio em que vivem.
Vivemos
numa época de guerra entre o ser e o ter; entre ser um consumidor voraz (aproveitando
tudo de melhor que a tecnologia possa nos dar) e ser um consumidor consciente
de seus deveres e direitos. Vivemos também com a sombra do medo de futuro, já
que os recursos tendem a se acabar, as catástrofes aumentarem e o aquecimento
global piorar.
Diante de tantas indagações, medos, as
mudanças de atitudes são peças indispensáveis a melhora desse quadro caótico. A
partir do momento que a sociedade repensar suas ações, e deixá-las mais
sustentáveis, o planeta conseguirá retomar o equilíbrio e a qualidade de vida
será maior. Para que aconteça isso a Educação Ambiental deverá ser prioridade,
sendo compartilhada não apenas nas escolas, mas nas comunidades, nas casas, nas
igrejas, nas associações, na mídia, já que é de todos o dever de se
responsabilizar com os problemas socioambientais locais e globais. Sei que não
é uma tarefa fácil, já que a própria educação no Brasil é algo não priorizada,
mas é a saída.
Por exemplo, no ano passado uma Lei instituiu
a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um grande passo para acabar com o mau
gerenciamento do lixo urbano, aonde materiais recicláveis vão para aterros,
lixões, etc. ao invés de voltarem à cadeia produtiva. Nessa política, todos
terão responsabilidade sobre a destinação correta do resíduo ou lixo produzido.
Caso não se tenha um trabalho eficiente de Educação Ambiental, no qual a
sociedade se veja no dever de mudar seus hábitos, dentre eles o de fazer coleta
seletiva, essa política será em vão.
Este é o momento de sensibilização da
raça humana, mostrando que ela é parte do meio ambiente, e que suas ações podem
ser maléficas ou benéficas ao planeta e ao próprio ser humano. O futuro está em
nossas mãos, e principalmente nas mãos das crianças, e para isso a Educação
Ambiental será imprescindível. ( Érica Sena )
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