Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram nesta terça-feira
(16) um acordo de cooperação ambiental para promover a sustentabilidade
urbana.
Pela iniciativa, os dois países vão trocar experiências e
implementar ações conjuntas em áreas como mobilidade, qualidade do ar,
gestão de resíduos, aproveitamento de recursos hídricos, geração de
energia e reciclagem.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os
grupos de trabalho criados como parte do acordo vão estabelecer uma
agenda comum entre os dois países. Ela destacou que o Brasil tem larga
experiência em iniciativas sustentáveis, que podem se tornar exemplos
para outras nações.
“Já temos uma grande capacidade desenvolvida no Brasil, com soluções
próprias. São maneiras inovadoras de se lidar com a erradicação da
pobreza, a geração de renda e o meio ambiente limpo. A iniciativa traz
soluções e experiências americanas, mas eles também estão interessados
nas brasileiras. O desafio é pensar junto com o setor privado e com a
sociedade uma nova agenda de sustentabilidade urbana, a partir de
problemas críticos já identificados, como a questão do lixo e a
qualidade do ar.”
A administradora da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Lisa
Jackson, lembrou que o acordo é resultado do encontro entre o presidente
norte-americano, Barack Obama, e a presidenta Dilma Rousseff, em março.
Na ocasião, eles acertaram o lançamento de uma série de atividades para
ampliar os mercados para as empresas das duas nações e promover o
financiamento a inovações que demonstrem os benefícios que cidades mais
verdes e mais limpas trazem para a economia, o meio ambiente e a saúde.
Sem dar mais detalhes sobre os investimentos envolvidos nas ações
conjuntas, a administradora da agência norte-americana informou que elas
serão custeadas por meio de parcerias entre o setor público e privado
dos dois países.
Lisa Jackson ressaltou que há cerca de dois anos a maior parte da
população mundial vive em cidades, que precisam encontrar soluções para
garantir o desenvolvimento sustentável.
“No ano que vem, teremos a Conferência Rio+20 e nós poderemos
desenvolver um mapa de ações e uma espécie de receita sobre
sustentabilidade urbana e desenvolvimento econômico, que pode servir de
exemplo para comunidades não apenas da América Latina, mas de todo o
mundo”, acrescentou.
Durante a solenidade, o secretário estadual do Ambiente do Rio de
Janeiro, Carlos Minc, apresentou às autoridades um plano de urbanização e
recuperação para o Aterro de Gramacho, o maior da América Latina,
localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo ele, o
local, onde milhares de catadores trabalham em condições insalubres,
poderá receber praças, jardins e projetos de defesa dos manguezais.
“Apresentamos esse projeto que pode fazer parte das ações dessa
cooperação, já que entre seus objetivos está a promoção da justiça
ambiental. Aquela área hoje é totalmente degradada”, destacou Minc. A
previsão é que o Aterro de Jardim Gramacho deixe de operar até o início
do ano que vem.(Agência Brasil)
Fonte: Mercado Ético, 16/08
Não comentarei nada... vamos deixar acontecer!!!
Érica Sena
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