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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

DENGUE:bomba relógio preste a explodir nos municípios brasileiros




Diante das altas temperaturas, da umidade proveniente de pequenas ou grandes pancadas de chuva, e devida a falta de colaboração da sociedade, corremos o risco novamente de outra epidemia de Dengue na capital de São Paulo e maioria dos municípios brasileiros.
Não falarei de como evitar a proliferação do mosquito, nem sobre a doença; mas sobre curiosidades do vilão por acaso- o Aedes aegypti.

Quem pica são sempre as fêmeas, pois elas precisam de sangue para o seu desenvolvimento e postura dos ovos, já o macho se alimenta de seiva das plantas.
O Aedes aegypt (fêmea), é um pernilongo que pica durante o dia. Diferente dos outros pernilongos (barulhentos) que atacam a noite.

Elas colocam centenas de ovos a cada postura em locais úmidos com água limpa e provavelmente suja também. E repete isso várias vezes durante sua vida que dura em média 45 dias. Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida.  Quantos ovinhos, hein?

Nem todas as fêmeas de Aedes transmitem a dengue, mas como é impossível descobrir as não contaminadas e os machos, temos que acabar com todos.

Segundo dados da Fiocruz, se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo chamado de transmissão vertical.

ECOLOGIA

Ela só transmite a doença quando infectada pelo vírus transmissor da doença. Depois que se infectou, permanecerá assim até o fim de sua vida, o transmitindo ao picar. É importante lembrar que este pernilongo pode hospedar vírus transmissores de outras doenças, transmitindo-as do mesmo modo que a Dengue, é o caso da febre amarela, febre Chikungunya e zika, dependendo do local que se encontra. Por exemplo, neste ano, o estado da Bahia viveu uma tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo Aedes aegypt: dengue, febre Chikungunya e zika.

A fêmea de Aedes ao picar alguém com dengue, ou as demais doenças citadas anteriormente, absorve o vírus existente no sangue da pessoa. Locais com muitas pessoas doentes haverá mais chance dos mosquitos estarem infectados e transmitirem a dengue a outras pessoas sadias.

Quando ela se alimenta de sangue humano acaba defecando no local. Caso ela esteja infectada libera o vírus na pele da pessoa. Ao ser picada, a pessoa intuitivamente coça e acaba levando o vírus a entrar num orifício da pele (o furo da picada) e causar estragos no corpo da vítima.

Observando como é a vida deste ser nota-se a dificuldade de acabar com este ser. Ou acabamos com ele, e assim, com o vírus da Dengue, ou ela acabará conosco.
Mãos a obra! Temos que evitar que existam locais propícios para a reprodução desses pernilongos em nossa casa, em nossa rua e bairro

Se cada um fizer a sua parte, não deixaremos que o vírus se propague e faça estragos no nosso organismo e de nossa familia.



#Façasuaparte

Crédito da imagem: Prefeitura de São Paulo

Érica Sena:

 *Bióloga, Gestora Ambiental, Educadora Ambiental, Blogueira



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Érica Sena
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