Diante das altas
temperaturas, da umidade proveniente de pequenas ou grandes pancadas de chuva,
e devida a falta de colaboração da sociedade, corremos o risco novamente de
outra epidemia de Dengue na capital de São Paulo e maioria dos municípios
brasileiros.
Não falarei de como
evitar a proliferação do mosquito, nem sobre a doença; mas sobre curiosidades
do vilão por acaso- o Aedes aegypti.
Quem pica são sempre
as fêmeas, pois elas precisam de sangue para o seu desenvolvimento e postura
dos ovos, já o macho se alimenta de seiva das plantas.
O Aedes aegypt (fêmea), é um pernilongo que pica
durante o dia. Diferente dos outros pernilongos (barulhentos) que atacam a
noite.
Elas colocam centenas
de ovos a cada postura em locais úmidos com água limpa e provavelmente suja
também. E repete isso várias vezes durante sua vida que dura em média 45 dias. Uma fêmea pode dar origem a 1.500
mosquitos durante a sua vida. Quantos ovinhos, hein?
Nem todas as fêmeas de Aedes
transmitem a dengue, mas como é impossível descobrir as não contaminadas e os
machos, temos que acabar com todos.
Segundo dados da Fiocruz, se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo chamado de transmissão vertical.
ECOLOGIA
Ela só transmite a doença quando
infectada pelo vírus transmissor da doença. Depois que se infectou, permanecerá
assim até o fim de sua vida, o transmitindo ao picar. É importante lembrar que
este pernilongo pode hospedar vírus transmissores de outras doenças,
transmitindo-as do mesmo modo que a Dengue, é o caso da febre amarela, febre Chikungunya e zika, dependendo do local que se encontra. Por exemplo, neste ano, o estado
da Bahia viveu uma tríplice
epidemia de doenças transmitidas pelo Aedes aegypt: dengue, febre Chikungunya e zika.
A fêmea de Aedes
ao picar alguém com dengue, ou as demais doenças citadas
anteriormente, absorve o vírus existente no sangue da pessoa. Locais com muitas
pessoas doentes haverá mais chance dos mosquitos estarem infectados e
transmitirem a dengue a outras pessoas sadias.
Quando ela se
alimenta de sangue humano acaba defecando no local. Caso ela esteja infectada
libera o vírus na pele da pessoa. Ao ser picada, a pessoa intuitivamente coça e
acaba levando o vírus a entrar num orifício da pele (o furo da picada) e causar
estragos no corpo da vítima.
Observando como é a vida deste ser
nota-se a dificuldade de acabar com este ser. Ou acabamos com ele, e assim, com
o vírus da Dengue, ou ela acabará conosco.
Mãos a obra! Temos
que evitar que existam locais propícios para a reprodução desses pernilongos em
nossa casa, em nossa rua e bairro.
Se
cada um fizer a sua parte, não deixaremos que o vírus se propague e faça
estragos no nosso organismo e de nossa familia.
#Façasuaparte
Crédito da imagem: Prefeitura de São Paulo |
Érica
Sena:
*Bióloga, Gestora
Ambiental, Educadora Ambiental, Blogueira
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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco