Papa Francisco discursou durante a 70ª Assembleia Geral da ONU. Meio ambiente foi um dos temas mais citados pelo pontífice- Foto: Evan Schneider/ONU |
'Qualquer dano ao ambiente é um mal para Humanidade', defende papa Francisco
O Papa Francisco criticou em seu discurso na 70ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta sexta-feira, 25 de setembro, a exploração de recursos naturais para matar a sede de poder e prosperidade material.
Diante de chefes de estado do mundo inteiro, ele afirmou que os problemas ambientais ampliam a pobreza e a desigualdade no planeta e que cabe às agências financeiras internacionais promover a sustentabilidade na cadeia produtiva, evitando sistemas de "empréstimos opressivos" que geram mais "pobreza, exclusão e dependência".
O Papa elogiou o trabalho da ONU, que completa 70 anos, mas disse que ainda há muito a ser feito. Ele cobrou seriedade dos líderes de governo durante a COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) em dezembro, em Paris. Segundo Francisco, o mundo precisa de acordos fundamentais e eficazes em prol da redução de emissões de gases nocivos à atmosfera.
"O mundo de hoje nos mostra falsos direitos e ao mesmo tempo tantos setores que ainda são vulneráveis, com vítimas. Por exemplo, o meio ambiente e as vastas fileiras dos excluídos. Estes setores são diretamente interligados e ficam cada vez mais frágeis com as relações políticas e econômicas dominantes. É por isso que os direitos devem ser vigorosamente afirmados, trabalhando para proteger o meio ambiente e pôr fim à exclusão", destacou o pontífice.
Em seguida, Francisco iniciou uma série de críticas ao sistema econômico global.
"As agências financeiras internacionais devem cuidar do desenvolvimento sustentável dos países e devem garantir que eles não sejam submetidos a sistemas de empréstimo opressivos que, longe de promover o progresso, sujeita as pessoas a mecanismos que geram mais pobreza, exclusão e dependência", ressaltou.
Mal à humanidade
"Qualquer dano causado ao meio ambiente é um mal feito à toda a humanidade. Uma sede egoísta e sem limites para o poder e prosperidade material é o anúncio do mau uso dos recursos naturais disponíveis e da exclusão dos fracos e desfavorecidos", acrescentou o papa.
Segundo Francisco, essa exclusão leva a problemas como tráfico de seres humanos, comercialização de órgãos e de tecidos humanos, exploração de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, comércio de armas e terrorismo.
Direito à educação
O direito à educação para meninos e meninas também foi enfatizado por Francisco, como caminho para o desenvolvimento humano e a construção de uma relação de respeito ao meio ambiente pelas próximas gerações.
"Para que homens e mulheres possam escapar da pobreza extrema, é preciso permitir que sejam atores de seus próprios destinos", afirmou.
"O direito à educação, deve ser assegurado em primeiro lugar, respeitando e reforçando o direito primário da família em educar, e das igrejas e grupos sociais em colaborar com as famílias na formação de suas filhas e filhos. A educação, assim concebida, é a base para a realização da agenda e para recuperar o meio ambiente", concluiu o quinto papa a visitar a sede das Nações Unidas.
Fonte: EcoD- 25/09
"As agências financeiras internacionais devem cuidar do desenvolvimento sustentável dos países e devem garantir que eles não sejam submetidos a sistemas de empréstimo opressivos que, longe de promover o progresso, sujeita as pessoas a mecanismos que geram mais pobreza, exclusão e dependência", ressaltou.
Mal à humanidade
"Qualquer dano causado ao meio ambiente é um mal feito à toda a humanidade. Uma sede egoísta e sem limites para o poder e prosperidade material é o anúncio do mau uso dos recursos naturais disponíveis e da exclusão dos fracos e desfavorecidos", acrescentou o papa.
Segundo Francisco, essa exclusão leva a problemas como tráfico de seres humanos, comercialização de órgãos e de tecidos humanos, exploração de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, comércio de armas e terrorismo.
Direito à educação
O direito à educação para meninos e meninas também foi enfatizado por Francisco, como caminho para o desenvolvimento humano e a construção de uma relação de respeito ao meio ambiente pelas próximas gerações.
"Para que homens e mulheres possam escapar da pobreza extrema, é preciso permitir que sejam atores de seus próprios destinos", afirmou.
"O direito à educação, deve ser assegurado em primeiro lugar, respeitando e reforçando o direito primário da família em educar, e das igrejas e grupos sociais em colaborar com as famílias na formação de suas filhas e filhos. A educação, assim concebida, é a base para a realização da agenda e para recuperar o meio ambiente", concluiu o quinto papa a visitar a sede das Nações Unidas.
Fonte: EcoD- 25/09
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Érica Sena
Pensar Eco